novembro 23rd, 2010 | Autor: Jussara Seixas
O presidente Lula vai anunciar na segunda semana de dezembro, a comprados dos 36 jatos franceses Rafale, numa operação que poderá ser ampliada e que tem um custo inicial de 6 bilhões dólares.
A explicação para a escolha dos produtos vendidos pessoalmente por Nicolas Sarkozy a Lula, apesar de serem bem mais caros do que os similares norte-americano e sueco, é a de que não estamos comprando apenas os aparelhos, mas todo um pacote tecnológico que será 100% transferido num prazo entre 10 e 15 anos.
Na mesma ocasião, será anunciada a compra pela França, através da Dassault, fabricante do Rafale, de 12 cargueiros KC-390 desenvolvidos pela Embraer. Com eles, a empresa brasileira pretende concorrer em um mercado atualmente dominado pelo norte-americano Hércules. Há 400 deles em operação pelo Mundo, sendo que sua média de idade é superior a vinte anos.
A Aliança Estratégica
O que a mídia brasileira, vinculada aos interesses estratégicos norte-americanos, não informa é que a compra dos Rafale (que ela tanto critica) está embutida na aliança estratégica selada por Lula e Sarkozy, com um viés francamente nacionalista e anti-americano.
Nesta aliança que contempla o ostensivo apoio francês à liderança do Brasil na América do Sul, fica expressa, por outro lado, a aceitação brasileira, em caráter definitivo, do atual status da Guina Francesa, como parte integrante do território francês, na categoria de Departamento. Além disso, no terreno econômico e prático, há todo um elenco de acordos bilaterais, para a facilitação de trocas comerciais e transferências de tecnologias.
O mais importante desses acordos é o relacionado com a renovação da frota de submarinos da nossa Marinha e a construção do seu primeiro exemplar atômico.
A Marinha do Brasil está planejando uma formidável frota de seis submarinos nucleares e mais 20 convencionais, 15 novos e cinco revitalizados. Com seus torpedos e mísseis, será a mais poderosa força dissuasória do Continente.
O programa, de longo prazo, só será concluído em 2047 e o custo estimado de cada navio de propulsão atômica é de 550 milhões de euros. O primeiro deles, incluído no ProSub, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, já em andamento, sairá por € 2 bilhões, valor composto pelos custos de transferência de tecnologia por parte do estaleiro francês DCNS. As outras unidades serão cotadas apenas pelo preço de construção e estarão sendo produzidas no novo estaleiro de Itaguaí, no litoral fluminense.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita as obras desse estaleiro em dezembro, quando, provavelmente, anunciará a compra dos aviões franceses. A estratégia do presidente é a de anunciar todo o pacote já nas proximidades das festas de fim ano (no apagar das luzes), na expectativa de ser poupado pela metralha midiática. De qualquer forma, será menos um problema para Dilma Roussef resolver.
http://fatosnovosnovasideias.wordpress.com/apatriagrande/
Negócio fechado: Brasil fica com os jatos franceses
A explicação para a escolha dos produtos vendidos pessoalmente por Nicolas Sarkozy a Lula, apesar de serem bem mais caros do que os similares norte-americano e sueco, é a de que não estamos comprando apenas os aparelhos, mas todo um pacote tecnológico que será 100% transferido num prazo entre 10 e 15 anos.
Na mesma ocasião, será anunciada a compra pela França, através da Dassault, fabricante do Rafale, de 12 cargueiros KC-390 desenvolvidos pela Embraer. Com eles, a empresa brasileira pretende concorrer em um mercado atualmente dominado pelo norte-americano Hércules. Há 400 deles em operação pelo Mundo, sendo que sua média de idade é superior a vinte anos.
A Aliança Estratégica
O que a mídia brasileira, vinculada aos interesses estratégicos norte-americanos, não informa é que a compra dos Rafale (que ela tanto critica) está embutida na aliança estratégica selada por Lula e Sarkozy, com um viés francamente nacionalista e anti-americano.
Nesta aliança que contempla o ostensivo apoio francês à liderança do Brasil na América do Sul, fica expressa, por outro lado, a aceitação brasileira, em caráter definitivo, do atual status da Guina Francesa, como parte integrante do território francês, na categoria de Departamento. Além disso, no terreno econômico e prático, há todo um elenco de acordos bilaterais, para a facilitação de trocas comerciais e transferências de tecnologias.
O mais importante desses acordos é o relacionado com a renovação da frota de submarinos da nossa Marinha e a construção do seu primeiro exemplar atômico.
A Marinha do Brasil está planejando uma formidável frota de seis submarinos nucleares e mais 20 convencionais, 15 novos e cinco revitalizados. Com seus torpedos e mísseis, será a mais poderosa força dissuasória do Continente.
O programa, de longo prazo, só será concluído em 2047 e o custo estimado de cada navio de propulsão atômica é de 550 milhões de euros. O primeiro deles, incluído no ProSub, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, já em andamento, sairá por € 2 bilhões, valor composto pelos custos de transferência de tecnologia por parte do estaleiro francês DCNS. As outras unidades serão cotadas apenas pelo preço de construção e estarão sendo produzidas no novo estaleiro de Itaguaí, no litoral fluminense.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita as obras desse estaleiro em dezembro, quando, provavelmente, anunciará a compra dos aviões franceses. A estratégia do presidente é a de anunciar todo o pacote já nas proximidades das festas de fim ano (no apagar das luzes), na expectativa de ser poupado pela metralha midiática. De qualquer forma, será menos um problema para Dilma Roussef resolver.
http://fatosnovosnovasideias.wordpress.com/apatriagrande/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro Visitante,
Publicaremos todos os comentários e opiniões que não sejam considerados ofensas, calúnias ou difamações que possam se reverter em processo contra os autores do blog.
Após publicados, os comentários anônimos não serão mais removidos.
Comentários identificados pela conta ou e-mail poderão ser removidos pelo autor ou a pedido.
Gratos,
Os editores.