terça-feira, 28 de agosto de 2012

SINDSEP negocia 15 transferências de Especialistas dos CEUs para SEME

Após mais de um ano em negociação com SME, o SINDSEP e uma comissão de Especialistas, sempre presente nas lutas, conseguiram negociar 15 vagas na Secretaria de Esportes para transferência de profissionais oriundos dos CEUs. O número é pequeno diante da expectativa dos Especialistas dos Esportes. A quantidade de profissionais insatisfeitos demonstra que há algo de muito errado acontecendo nos CEUs, como denunciamos inúmeras vezes. A transferência não é a solução definitiva, pois os problemas precisam ser enfrentados, mas ao menos é uma vitória daqueles que persistem e acreditam na luta.

A lista das vagas, unidades e modalidades disponíveis pela SEME foi encaminhada por SME ao SINDSEP e segue abaixo. O próximo passo é a divulgação para os Especialistas de Esportes de todos os CEUs pela Secretaria de Educação, informando os dias, horários e local para inscrição dos interessados. Conforme a negociação realizada no dia 21 com SEMPLA, SME e SEME, as inscrição deverão ser realizadas entre os dias 03 e 06 de setembro em SEME. Para mais informações, consulte o Gestor do seu CEU.

VAGAS PARA ESPECIALISTA ORIUNDOS DOS CEU's

QTDE

LOCAL

ENDEREÇO

HORARIO

ATIVIDADES QUE DEVERÃO SER DESENVOLVIDAS

1

CE STO AMARO

AV. PADRE JOSÉ MARIA, 555

Manhã/Tarde

Voleibol; atletismo; futsal; futebol de campo; GA; natação

1

CE PIRITUBA

AV. AGENOR COUTO MAGALHÃES, 32

Manhã/Tarde

Voleibol; natação; basquetebol; futebol de campo; GA

1

CE BARRA FUNDA

RUA ANHANGUERA, 484

Manhã/Tarde

GA; natação; ginástica; hidroginástica; futebol de campo

1

CE BUTANTÃ

RUA ERNANI DA GAMA CORREIA, 367

Manhã/Tarde

Voleibol; natação; handebol; basquetebol; futsal; futebol de campo

1

CE GUAIANAZES

RUA PROFª LUCILA CERQUEIRA, 194

Manhã/Tarde

Voleibol; natação; basquetebol; handebol

1

CE TIQUATIRA

AV. GOVERNADOR CARVALHO PINTO, 2

Manhã/Tarde

Iniciação esportiva (voleibol; basquete; futsal; handebol)

1

CE MARIO MORAES

RUA EDWARD CARMILO, 840

Manhã/Tarde

Iniciação esportiva (voleibol; basquete; futsal; handebol)

1

CE IBIRAPUERA

RUA PEDRO DE TOLEDO, 1651

Manhã/Tarde

Voleibol; futsal; basquetebol; handebol; ginástica

1

CE JÁ

RUA JOSÉ BALANGIO, 188

Manhã/Tarde

Voleibol; futsal; futebol de campo

2

CE JK

RUA INÁCIO MONTEIRO, 55

Manhã/Tarde

Voleibol; futsal; basquetebol; handebol

1

CE TEOTÔNIO VILELA

RUA CARLO CLAUSETTI, 19

Manhã/Tarde

Futsal; basquetebol; handebol

1

CE TIRADENTES

AV. DOS METALÚRGICOS, 2255

Manhã/Tarde

Futsal; basquetebol

2

PET

RUA CANUTO DE ABREU, S/Nº

Manhã/Tarde

Voleibol; futsal; basquetebol; handebol; iniciação esportiva; natação

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Marilena Chauí participa de lançamento da campanha nacional pela democratização da comunicação

Centro de Estudos da Mídia Alternativo Barão de Itararé

No dia 27 de agosto, data em que o Código Brasileiro de Telecomunicações completa 50 anos, ocorrerá em São Paulo o lançamento da Campanha Nacional por Liberdade de Expressão Para Todos e por um Novo Marco Regulatório das Comunicações. Às 17h, está programado um ato lúdico em frente à prefeitura e caminhada até o Teatro Municipal. Às 19h, a filósofa e professora da Universidade de São Paulo (USP) Marilena Chauí e a coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) Rosane Bertotti participam de debate no Sindicato dos Jornalistas. O evento é promovido pela Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão (Frentex).

A campanha  é realizada pelo FNDC em parceria com diversas entidades ligadas ao campo da comunicação e pretende levar às ruas o debate sobre a democratização do setor e sua importância para a consolidação da democracia brasileira. A liberdade de expressão para todos e todas é a principal bandeira da campanha, em oposição à defesa da liberdade de expressão como liberdade de imprensa restrita aos grandes conglomerados de comunicação.

Na ocasião, a Frentex também lançará sua Plataforma para os Candidatos à Prefeitura e Câmara Municipal de São Paulo. A proposta é discutir o que prefeitos e vereadores podem fazer por uma comunicação democrática e plural em suas cidades, como a construção de políticas públicas nas áreas da banda larga e da pluralidade e diversidade comunicacionais, o respeito à Lei de Acesso à Informação e a adoção de softwares livres na administração municipal e licenças livres nos documentos e publicações do município.

Serviço

Data: 27 de agosto (segunda-feira)

Horário: 17h (ato lúdico) e 19h (debate)

Local: Sindicato dos Jornalistas – Rua Rego Freitas, 530 (sobreloja) – próximo ao Metrô República

Hashtag oficial para divulgação em redes sociais: #liberdadedeexpressao

Marilena Chauí participa de lançamento da campanha nacional pela democratização da comunicação -

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Regras PDE 2012

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O Decreto 53.226 estabelece regras para o recebimento do PDE 2012.

Valores da 1º parcela (junho de 2012)

Os valores de pagamento da 1ª parcela do PDE concedida em junho são definidos conforme a jornada:

· JB - R$ 600,00

· JBD - R$ 900,00

· JEIF, J30 e J40 - R$ 1.200,00

Quem pode receber a 1ª parcela?

Fazem jus à 1ª parcela do PDE: Lotados em SME e PEIs e ADIs dos CIPS e CCIs, com início de exercício ou reassumindo função até 31/05 e permanecendo em exercício até final do período letivo.

Não tem direito ao PDE, servidores apenados em 2012 ou que recebam outras gratificações e prêmios considerados inacumuláveis pelo art. 10 da lei do PDE (14.938), GDAS, GA, GDACD ou qualquer remuneração, gratificação, adicional, prêmio ou qualquer espécie de vantagem vinculada a produtividade ou desempenho, ou ainda, no caso de aposentadoria/falecimento até 30 de junho.

Quem receber a 1ª parcela de PDE e vier a ser apenado ou não cumprir seis meses de efetivo exercício em SME devem restituir o valor recebido que será descontado e, folha pelo RH, nos termos da lei.

O PDE não se incorporará para fins de 13º , férias e aposentadoria.

Quais são as regras para o pagamento da 2ª parcela (janeiro de 2013)

Regras para calcular individualmente o valor da 2ª parcela do PDE vão considerar:

I - tempo de exercício real de 06/02 a 30/11;

II - O desempenho das unidades de SME.

Outro decreto definirá o valor total do PDE.

A 2ª parcela será paga em jan/13, descontando-se do total devido, a 1ª parcela, e aplicando-se o cálculo pelas regras de tempo do indivíduo e desempenho da unidade.

Como é calculado o tempo de exercício real?

Só será considerado como tempo de exercício real para o pagamento da 2ª parcela:

· os dias de presença e regência;

· os dias de reunião pedagógica, formação continuada e avaliação;

· convocações de SME e DRE;

· dispensas de ponto autorizada pelo Secretário;

· férias e recessos;

· licença nojo e convocação para juri;

· licença por acidente de trabalho ou por doença profissional ou do trabalho;

Serão consideradas ausências e desconto do tempo de exercício real, FJs, FIs, licenças e todas as ocorrências não previstas antes (inclusive FAs), covertidas em percentual atribuído conforme a tabela:

Quantidade de dias de ausências

Percentual atribuído

Quando não houver ausências

100%

De 1 (uma) a 3 (três) ausências

90%

De 4 (quatro) a 6(seis) ausências

60%

De 7 (sete) a 9 (nove) ausências

30%

10 (dez) ausências ou mais

30%

Como será calculado o desempenho das unidades de SME?

· O desempenho das unidades será apurado por índices próprios para unidades da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Os índices para essas unidades serão fixados em portaria.

· Nas DREs o desempenho será pela média das UEs

· Na gestão dos CEUs pela média das suas UEs

· CIEJA e CMCT pelo valor da respectiva DRE;

· SME e órgão centrais pela média das DREs.

Como será feito o cálculo da 2ª parcela?

A 2ª parcela será calculada pela média entre o percentual da tabela de ausências e o percentual discriminado pelo índice conforme a unidade e portaria que será publicada. Sobre ela se aplicará a proporção da jornada de trabalho:

· JB - 50%

· JBD - 75%

· JEIF, J30 e J40 - 100%

Se houver alteração da jornada do docente durante 2012, será considerada a jornada cumprida por 15 dias ou mais no mês de novembro.

No caso de aposentadoria ou falecimento após 30 de junho, sobre o cálculo da 2ª parcela será aplicada a proporcionalidade ao tempo de exercício real cumprido.

domingo, 12 de agosto de 2012

O Triste fim de Policarpo

Por Leandro Fortes na CartaCapital

Na CartaCapital dessa semana há uma história dentro de uma história. A história da capa é o desfecho de uma tragédia jornalística anunciada desde que a Editora Abril decidiu, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, que a revista Veja seria transformada num panfleto ideológico da extrema-direita brasileira. Abandonado o jornalismo, sobreveio a dedicação quase que exclusiva ao banditismo e ao exercício semanal de desonestidade intelectual. O resultado é o que se lê, agora, em CartaCapital: Veja era um dos pilares do esquema criminoso de Carlinhos Cachoeira. O outro era o ex-senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. Sem a semanal da Abril, não haveria Cachoeira. Sem Cachoeira, não haveria essa formidável máquina de assassinar reputações recheada de publicidade, inclusive oficial.


Capa da edição de número 710 de CartaCapital

A outra história é a de um jornalista, Policarpo Jr., que abandonou uma carreira de bom repórter para se subordinar ao que talvez tenha imaginado ser uma carreira brilhante na empresa onde foi praticamente criado. Ao se subordinar a Carlinhos Cachoeira, muitas vezes de forma incompreensível para um profissional de larga experiência, Policarpo criou na sucursal da Veja, em Brasília, um núcleo experimental do que pior se pode fazer no jornalismo. Em certo momento, instigou um jovem repórter, um garoto de apenas 23 anos, a invadir o quarto do ex-ministro José Dirceu, no Hotel Nahoum, na capital federal. Esse ato de irresponsabilidade e vandalismo, ainda obscuro no campo das intenções, foi a primeira exalação de mau cheiro desse esgoto transformado em rotina, perceptível até mesmo para quem, em nome das próprias convicções políticas, mantém-se fiel à Veja, como quem se agarra a um tronco podre na esperança de não naufragar.

A compilação e análise dos dados produzidos pela Polícia Federal em duas operações – Vegas, em 2009, e Monte Carlos, em 2012 – demonstram, agora, a seriedade dessa autodesconstrução midiática centrada na Veja, mas seguida em muitos níveis pelo resto da chamada “grande” imprensa brasileira, notadamente as Organizações Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e alguns substratos regionais de menor monta. Ao se colocar, veladamente, como grupo de ação partidária de oposição, esse setor da mídia contaminou a própria estrutura de produção de notícias, gerou uma miríade de colunistas-papagaios, a repetir as frases que lhes são sopradas dos aquários das redações, e talvez tenha provocado um dano geracional de longo prazo, a consequência mais triste: o péssimo exemplo aos novos repórteres de que jornalismo é um vale tudo, a arte da bajulação calculada, um ofício servil e de remuneração vinculada aos interesses do patrão.

A Operação Vegas, vale lembrar, foi escondida pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel, este mesmo que por ora acusa mensaleiros no STF com base em uma denúncia basicamente moldada sobre os clichês da mídia, em especial, desta Veja sobre a qual sabemos, agora, que tipo de fontes frequentava. Na Vegas, a PF havia detecdado não somente a participação de Demóstenes Torres na quadrilha, mas também de Policarpo Jr. e da Veja. Essa informação abre uma nova perspectiva a ser explorada pela CPI do Cachoeira, resta saber se vai haver coragem para tal.

Há três meses, representantes das Organizações Globo e da Editora Abril fecharam um sórdido armistício com Michel Temer, vice-presidente da República e cacique-mor do PMDB. Pelo acordo, o noticiário daria um descanso para Dilma Rousseff em troca de jamais, em hipótese alguma, a CPI do Cachoeira convocar Policarpo Jr., ou gente maior, como Roberto Civita, dono  da Abril. A fachada para essa negociata foi, como de costume, as bandeiras das liberdades de imprensa e de expressão, dois conceitos deliberadamente manipulados pela mídia para que não se compreenda nem um nem outro.

No dia 14 de agosto, terça-feira que vem, o deputado Dr. Rosinha irá ao plenário da CPI apresentar um requerimento de convocação do jornalista Policarpo Jr.. É possível, no mundo irrreal criado pela mídia e onde vivem nossos piores parlamentares, que o requerimento caia, justamente por conta do bloqueio do PMDB e dos votos dessa oposição undenista sem qualquer compromisso com a moral nem o interesse público.

Será uma chance de ouro de todos nós percebermos, enfim, quem é quem naquela comissão.

O Triste fim de Policarpo - Carta Capital

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Dirigentes do Sindsep e trabalhadores protocolam pedido de reajuste salarial nas lideranças partidárias

Dirigentes do Sindsep e trabalhadores protocolam pedido de reajuste salarial nas lideranças partidárias


Vereadora Juliana Cardoso se compromete em defender recomposição nos salários dos servidores públicos

No primeiro dia de trabalho, do segundo semestre, dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, 1º de agosto, os parlamentares foram surpreendidos por um grupo de dirigentes e trabalhadores do Sindsep que protocolavam um documento pedindo para que se manifestem e coloquem em votação o reajuste salarial dos servidores públicos municipais.
Em 2011, o prefeito Gilberto Kassab não concedeu reajuste algum, infringindo a Constituição que prevê reajuste anual para os trabalhadores. Em 2012, foi encaminhado um projeto que prevê o vergonhoso reajuste de 0,01%, sabemos que não é suficiente nem pra comprar uma bala e há algum tempo que estamos nos manifestando.
Esperávamos que ainda no primeiro semestre o projeto fosse à votação e que os vereadores preocupados com a cidade pudessem valorizar os servidores municipais, minimamente com a reposição da inflação. No entanto, nem mesmo o 0,01% é colocado em pauta na Câmara. Há uma clara manobra por parte de alguns vereadores em não votar o reajuste para não se queimar com os servidores públicos em ano eleitoral. Temos que pressionar para saber quem é quem!
Visitadas as lideranças partidárias, protocolamos documento com reivindicação de reajuste de 7,33% mais 5,37%, respectivamente aos índices de inflação de 2011 e 2012. Esse reajuste não é o suficiente, mas ao menos repõe a inflação do período, visto que em ano eleitoral a lei impede reajuste superior à inflação. Todo o trabalhador tem o direito à reposição das perdas inflacionárias e, como o reajuste demora, estamos com quase dois anos de prejuízo salarial.
A vereadora Juliana Cardoso, solidária ao Sindicato, recebeu a comitiva de dirigentes sindicais e se comprometeu em apoiar nossa reivindicação. Pouco depois a vereadora foi à Tribuna na Câmara e discursou a favor do serviço público e convidou outros vereadores a pressionar pela votação do reajuste que reponha a inflação.
Daqui pra frente, o Sindsep espera o posicionamento oficial e claro dos vereadores. Vamos publicar quem é favor do reajuste dos servidores e quem está junto com o prefeito Kassab e entende que merecemos apenas 0,01%.
Dia 16 tem mais
No dia 16 de agosto, às 14 horas, temos mais uma atividade na Câmara Municipal. Todos juntos para protestar contra o Kassab e os vereadores que não querem aprovar a recomposição da inflação.

Publicado quarta-feira, 8 de agosto de 2012

-- SINDSEP --

sábado, 4 de agosto de 2012

Creches conveniadas podem entrar em greve

Segundo o site do sindicato que representa os trabalhadores da rede de creches conveniadas, a assembleia decidiu entrar em estado de greve, uma vez que não houve proposta de reajuste do governo entidades. Hoje as professoras da rede conveniada recebem 1500 Reais pro 40 horas e lutam por 1800 de salário e redução da jornada para 30 horas. Em nova assembleia no dia 18, a categoria poderá entrar em greve.

Veja a notícia do site do SITRAEMFA:

Trabalhadores da Rede Conveniada decretam estado de GREVE

SÁB, 04 DE AGOSTO DE 2012 14:41

Assem-Rede-04-08

Em assembleia geral da categoria de Campanha Salarial os trabalhadores decretaram ESTADO DE GREVE. Esta decisão foi definida depois que os trabalhadores receberem a notícia de que o patronal daria 0% de aumento à categoria.

A vice-presidente do Sitraemfa, Maria Aparecida informou ainda aos trabalhadores que em reunião com a Secretaria de Assistência Social foi prometido um repasse de 18% para o Percapita, que não se concretizou e pela Secretaria de Educação não houve manifestação alguma.

Diante do descaso os trabalhadores por unanimidade decretaram Estado de GREVE, com nova assembleia para o dia 18/08, às 9hs, para decidir os rumos da categoria.