domingo, 17 de julho de 2011

O padrão Dilma de combater a corrupção: rua !

Publicado em 17/07/2011

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O Globo e a Folha (*) anunciam que a Presidenta mandou mais meia dúzia embora do DNIT e vai ela própria preencher os cargos.
Ou seja, bye-bye Valdemar da Costa Neto.
O Valdemar, provavelmente, passará a fazer parte daqueles que peregrinam ao Palácio do Jaburu, para discutir o futuro do Brasil e do mundo com o (vice) presidente Michel Temer e o nobre deputado Eduardo Cunha.
O padrão Farol de Alexandria para enfrentar denúncias de corrupção era encaminhá-las ao brindeiro Procurador Geral (que, como se percebe, fez escola).
O padrão Lula era deixar estar para ver como é que fica.
Até que, vencido pelo PiG (**) e as evidências, mandava o infeliz embora.
Com a Dilma, parece que o padrão mudou.
Saiu a denúncia de manhã na imprensa, o freguês vai embora para casa à tarde.
Mesmo que o Gilberto Carvalho resista, como tentou fazer com o Pagot.
Como me disse o Mino, num jantar, a Dilma já se deu conta das arapucas.
Daqui a pouco ela chega ao Ricardo Teixeira – com quem não despacha.
Chega ao Teixeira,  com ou sem a ajuda do Ministro dos Esportes – clique aqui para ler o que disse o Mino sobre o Ricardo Teixeira e o Ministro Orlando Silva – até quando ?
O Governo já tem a fórmula para tirar o Teixeira da Copa ?, pergunta-se o Mino.
A Alemanha nomeou o Beckenbauer e a França, o Platini, para o papel de presidente do comitê organizador.
Este ansioso blogueiro sugere o Wilson Piazza.
E o Mino prontamente concorda: ele deve ter pelo menos um avô italiano: Piazza !
E, pelo que se vê no Ministério dos Transportes, um dia a Presidenta chega à Copa.
Atribui-se à Presidenta a frase todo dia você abre os jornais e vê uma crise num ministério.
O que mudou do Lula para ela ?
É que o carisma do Lula parecia abafar, congelar algumas crises dentro da caixa de isopor que ele instalou no centro da Base Aliada.
Saiu o Lula, a caixa de isopor perdeu a eficácia.
A Base Aliada mostrou-se o que é.
Uma central de chantagem.
Chantagem multiplicada, a cada crise, pelo golpismo do PiG (**).
Aumentou a corrupção ?, perguntei ao Mino.
Resposta dele:
Não se esqueça que os tucanos não realizavam obras.
(Diz esse ansioso blogueiro, não se tem notícia de uma única obra com tijolo e cimento que se possa atribuir ao sombrio Governo do Farol de Alexandria.)
Volta o Mino: e os tucanos trabalhavam em Grandes Golpes.
No atacado, como a privatização.
Nada que se compare.
Em tempo: o (vice) Presidente agora tem assento cativo no Estadão. Na pág. A6, o (vice) Presidente nos oferece esta pérola: o Brasil passou incólume pela crise européia. Trata-se de um jenio. A crise mal começou, e o (vice) Presidente enuncia um de seus habituais truísmos. A última dele foi dizer que a Dilma tinha que esperar o Pagot voltar de férias. O PiG (**) resolveu incensar o (vice) e pôr lenha na fogueira ? Ou o (vice), de fato, pensa que é ?  

Paulo Henrique Amorim

Amigo de quem ?

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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