quinta-feira, 19 de julho de 2012

Depois de proibir alimentar moradores de rua, Kassab manda bater neles

Depois de devastar favelas e expulsar famílias das regiões de interesse imobiliário, depois de “limpar” a cracolândia para seus amigos construtores poderem faturar, depois de proibir a distribuição de alimentos para a população de rua, Kassab demostra mais uma vez sua política para as pessoas mais vulneráveis. A ordem agora para a GCM, sob risco de punição dos rebeldes, é descer o pau em povo de rua. Além de seu plano de rampas herdado de Serra e das pedras antimendigo, Kassab molha o chão onde dormem e manda a GCM retirar todos os pertences dos sem teto, em pleno inverno. Para saber mais da prática higienista de Kassab, que lembra o modo como os judeus começaram a ser tratados pouco antes do holocausto, ouça a reportagem da rede Brasil Atual e assista à matéria do SBT (no final).
Como uma política de crueldade nazista Garis da companhia de limpeza urbana colocam pedras na parte de baixo de viaduto na avenida Presidente Vargas, no centro do Rioacontece em uma cidade do tamanho de São Paulo, na cara de toda a população? Esse fascista e seu antecessor, José Serra, desconstruíram a cidade. Inverteram as prioridades, injetando o dinheiro dos bairros mais pobres nos mais ricos, reduzindo a rede municipal de ensino em 268 mil vagas, e dando porrada ao invés de atenção. Além de impressionar, demonstra a desconstrução dos valores humanos que esses sujeitos foram capazes de implementar na nossa cara. São Paulo não merecia isso.

Prefeitura de São Paulo orienta guardas a agir com força contra moradores de rua

da Rede Brasil Atual

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O medo é o sentimento que impera entre os moradores de rua na capital paulista. A repressão da Guarda Civil Metropolitana (GCM) criou um verdadeiro clima de terror na vida dessas pessoas. Eles se recusam a dar entrevista com receio de retaliações dos policiais. Desde o final do ano passado, um documento do comando da Guarda orienta os GCMs a agir com força contra essa população. A norma tem o aval do secretário municipal de Segurança Urbana, Edson Ortega. O defensor público Carlos Weis considera inconstitucional a atuação de guardas metropolitanos na repressão aos moradores de rua. O padre Julio Lancelotti se reúne nesta quinta-feira, 19, com representantes da Defensoria e do Ministério Público, para discutir mecanismos de proteção para essas pessoas. Reportagem de Lúcia Rodrigues
Prefeitura de São Paulo orienta guardas a agir com força contra moradores de rua — Rede Brasil A

Política e polícia higienista de São Paulo

Um comentário:

  1. Sergio,

    que bom que estão noticiando... eu mesma já presenciei a retirada de objetos de moradores de rua por mais de uma vez... e sei que jogam agua de reuso embaixo do minhocao... todos os moradores sabem disso...

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