Salários
iguais para trabalhos iguais. Admitidos e excluídos das gratificações cobram
compromisso de Haddad
A vitória de parte
da categoria, nível básico e médio, que conquistou no primeiro semestre, a
esperada recomposição de perdas, após 9
anos de luta, renovou a esperança de vários setores do funcionalismo. Um deles
é dos admitidos que há mais de duas décadas se veem discriminados no tratamento
dado pelo município de São Paulo. Outro grupo de servidores é o dos excluídos
de gratificações por desempenho, que espera correções diante das inúmeras
distorções salariais e remuneratórias ampliadas nos últimos 10 anos. Tais
gratificações foram criadas, excluindo-se do seu recebimento alguns setores de
aposentados, admitidos de nível universitário sem formação correspondente as
carreiras ativas e profissionais da saúde, efetivos ou não, em atuação em
secretarias de outra origem. Suas reivindicações foram manifestadas pelo
SINDSEP inúmeras vezes no primeiro semestre. O compromisso de Haddad durante a
campanha de garantir salários iguais para trabalhos iguais passou a ser um mote
para unificar esses setores . A pressão do funcionalismo levou o governo a
garantir na Cláusula Oitava do Protocolo assinado pelo SINDSEP e FETAM-SP em 10 de
maio, o início imediato de tais discussões.
Por
isso, o SINDSEP já organizou várias plenárias e reuniões de trabalho com
admitidos e excluídos, elaborando propostas para a negociação. Também realizou
ato em junho que antecipou a retomada do SINP, uma vez que o governo queria
deixar para o final de julho. Na mesa central retomada, o SINDSEP garantiu um
Grupo de Trabalho (GT) dos Admitidos/Excluídos para garantir a conclusão das
discussões até o início de setembro, antes do prazo de 30 de setembro que o
governo tem para encaminhar lei orçamentária de 2014 para a Câmara. O governo
não tinha apresentado prazo, podendo a conversa se estender demais, porém,
aceitou a proposta do SINDSEP e já iniciou uma de quatro reuniões do GT
agendadas até o fim de agosto. O SINDSEP já apresentou duas propostas. Para os
admitidos, fazer nova fixação nas tabelas salariais, considerando o tempo de
Prefeitura desses servidores, de forma a atingir o equivalente aos finais das
carreiras e não aos padrões iniciais, como é hoje. Para os excluídos a proposta é de extensão
das GDAs conforme a lotação ou função do servidor atual ou no momento da
aposentadoria.
Mas não
nos basta esperar pelas conclusões de mesas e GTs, temos de ir para as ruas.
Em
junho, principalmente os jovens tomaram a cidade a partir das manifestações do
Movimento Passe Livre. As reivindicações culminavam na exigência de serviços
públicos de qualidade. Ora, os serviços públicos resultam do trabalho do
funcionalismo, e qual qualidade teremos sem valorização dos profissionais? Esse
é o recado que temos de levar para as ruas. Estamos em um momento de disputa
pelo orçamento municipal que nos últimos anos tem gastado menos de 30% com a
folha de pagamento quando poderia chegar a 40% pela lei municipal e até quase
60% pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Se não gasta isso é porque a opção que
tem sido feito é por terceirizações, PPPs, OSs, convênios, alternativas que
sabemos bem , gasta mal o dinheiro público e precariza os serviços. A maior
parte da população não sabe disso e temos que tornar público que a gestão
municipal precisa dar uma guinada. Estamos disputando a receita com várias forças políticas, partidos, interesses
econômicos e agora, até com o subsídio para o transporte público. Se não formos
às ruas, sabemos quais forças vão continuar vencendo.
Por
isso, o SINDSEP está convocando os trabalhadores para o ato do dia 06 de
agosto, dia de mobilização nacional dos trabalhadores agendado pelas Centrais
Sindicais, inclusive pela CUT.
Estaremos
a partir das 10 horas em frente ao gabinete do Prefeito para darmos nosso
recado. Converse com seus colegas e venham participar. O momento é esse!
Veja
mais sobre o ato aqui!
Veja o
material sobre a luta dos admitidos aqui
e retire no sindicato o material impresso.
Veja a
convocatória aqui
ou retire no sindicato o material impresso para distribuir na sua unidade.
precisamos tb por em pauta os comissionados que ganham so para mandar e assediar os funcionários .me digas para que um hospital que pequeno porte tem que ter vários enfermeiro em cargos comissionados .ganhando horrores .e agpp ganhando como agpp ,sendo enfermeira diretora horas .pra que isso ,e o diretor de enfermagem so de mãos no bolso ..indignada com isso
ResponderExcluirPrecisamos de Quinquênio e GA (Gratificação de Atividade), para os Empregados Públicos Regidos pela "CLT" da Autarquia Hospitalar Municipal.
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