terça-feira, 1 de março de 2011

Só a prefeitura de SP sobrou para o Cerra

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São Paulo amanheceu hoje como se estivesse no Leste da Líbia.
Ruas esburacadas.
Lixo espalhado na calçada e encostado ao meio-fio.
Sinais de trânsito sem funcionar.
Transporte público lento e sobrecarregado.
Trânsito infernal (redundância, em São Paulo).
Na véspera, transbordaram as duas avenidas marginais à cidade (a única coisa de cimento e tijolo que ele produziu): elas são um desastre ambiental que a Blá Blá Blá Marina não denunciou.
Como o Cerra não construiu piscinões nem limpou o leito, os rios Pinheiros e Tietê transbordaram.
Desabaram casas.
Uma idosa morreu soterrada.
Uma mulher deu à luz num engarrafamento.
Apesar disso – e da carta que assinou, no papel timbrado da Folha (*), para prometer que cumpriria o mandato de prefeito até o fim -, apesar da falência da administração municipal e estadual, apesar disso tudo, o Conversa Afiada já tinha dito que “a prefeitura de São Paulo é o que sobra para o Cerra tentar”.
O que se confirma no olhar atento do Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades:

Serra tenta assegurar controle da eleição de 2012 em São Paulo
Embora tucano negue, aliados já dão como praticamente certa sua candidatura à prefeitura paulistana

Nara Alves iG, São Paulo

O ex-governador tucano José Serra trabalha nos bastidores para aumentar seu controle sobre o processo eleitoral de 2012 na capital paulista. Para isso, tem convidado vereadores tucanos e outros líderes locais para encontros em seu escritório, na zona oeste da capital, para tratar, entre outros assuntos, da corrida à Prefeitura de São Paulo. Para tucanos, sua candidatura é dada como certa, embora ele tenha negado repetidas vezes que irá concorrer ao cargo.

Entraram na lista de convidados para as reuniões vereadores como Gilson Barreto, Tião Faria e Floriano Pesaro. Em algumas conversas, Serra ventilou o nome do senador pelo PSDB-SP, Aloysio Nunes Ferreira, como possível candidato à prefeitura. O senador, porém, garante que não pedirá afastamento do cargo para concorrer em 2012. “Não sou candidato a prefeito de jeito nenhum. Nem se o Serra pedir. Ele sabe que eu não quero”, afirmou Aloysio Nunes ao iG.

Para tucanos que acompanham a movimentação, Serra usa Aloysio Nunes para garantir espaço enquanto tenta se viabilizar nacionalmente. O candidato derrotado à Presidência trabalha para recuperar sua influência no PSDB e tem deixado correr a articulação em torno de seu nome à presidência do partido. Caso Serra não consiga se colocar nacionalmente, as eleições municipais seriam, então, seu plano B para se cacifar novamente como candidato do PSDB à Presidência da República, frente ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O avanço de Serra faz frente ao aumento do controle do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no PSDB de São Paulo. Entre lideranças ligadas ao governador, o nome do secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, circula como favorito. Além de Covas, o secretário estadual de Energia de São Paulo, José Aníbal, também deve se colocar como candidato da ala alckmista.

Navalha

NAVALHA

Como diz este ansioso blogueiro: assim como fez com Fernando Henrique, o PSDB vai ter que interditar o Padim Pade Cerra.

Fazer dele coroinha do Bispo de Guarulhos.

Clique aqui para se divertir com o “Day after da derrota do Cerra e do Tasso tenho jatinho porque posso”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Só a prefeitura de SP sobrou para o Cerra | Conversa Afiada

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