Por Silvana Marques
Após uma greve de final conturbado, o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) promoveu a eleição para o Conselho de Representantes Regionais na última segunda-feira, 16 de abril. Com a promessa de uma eleição semi-informatizada, a categoria foi às urnas, pegou filas, votou numa cédula-raspadinha enorme em vários candidatos. Mas aí veio a apuração. A leitura dos códigos de barra dos candidatos nas cédulas-raspadinha não se mostrou tão eficiente quanto o esperado. O presidente do sindicato, Claudio Fonseca, decidiu suspender a apuração à 1:30 de terça e retomá-la às 10:00 do mesmo dia. O problema: só haveriam membros do grupo de situação para fiscalizar o processo, pois, apesar de a diretoria do sindicato ser composta proporcionalmente, os diretores vinculados à oposição não tem licença para mandato sindical e teriam que ir trabalhar nas escolas. Situação e oposição acordaram de continuar a apuração na quinta, 19 de abril, após a reunião de representantes de escola, quando mais gente de todos os grupos estaria com dispensa de ponto.
Mas aí veio uma exigência do presidente do sindicato: que os grupos de oposição, para participar da apuração, assinassem antes um documento declarando o processo eleitoral isento, de tal modo que não fosse possível pedir auditoria da apuração. Os grupos de oposição não concordaram com isso e o grupo de situação está fazendo a apuração sozinho. Até agora não foi publicado sequer um resultado parcial.
O Sinpeem, recém-saído de uma greve finalizada com incertezas, polêmica, violência policial e poucas conquistas, é dirigido há décadas pelo mesmo grupo, comandado por Claudio Fonseca, atualmente vereador pelo PPS. O Estatuto não prevê limitações para reeleição da diretoria, e além disso, não temos todas às subsedes nele previstas. Claudio faz parte das base aliada do prefeito Kassab na Câmara Municipal e, apesar de afirmar ter postura independente, o modo no mínimo pouco transparente pelo qual a greve dos servidores da educação municipal foi encerrada diz o contrário: ele, que tinha feito QUATRO recontagens de votos na assembleia que deflagrou a greve, em 28 de março, não fez o mesmo na assembleia que a encerrou, em 10 de abril - o que deixou dúvidas sobre a decisão e provocou a ira da base, que o manteve sitiado no caminhão de som por duas horas, até a polícia ir tirá-lo de lá, entrando em confronto com membros da categoria.
A greve que acabou com uma votação incerta e o processo eleitoral cheio de falhas e suspeitas se somaram ao modo pouco democrático de Claudio dirigir o sindicato (ele inclusive move processos judiciais contra opositores). Todos estes fatos fomentam a indignação da categoria, que está fazendo correr uma petição online pela destituição do presidente do Sinpeem.
Silvana Marques é Professora da Rede Municipal de Educação de São Paulo com Licenciatura em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo.
lamentável como certo grupinhos a mando da CUT,PT, CONLUTAS,PC DO B,CSC, CTTB tem interesses em derrubar o presidente do SINPEEM! nao se esqueçam que estes mesmos grupinhos, apoiaram MARTA SUPLICY qdo da diminuiçao das receitas da educaçao de 30% para 25%,desrespeitou a categoria dando 40% para o primeiro escalao,enquanto p educaçao deu apenas6% em parcelas.sobretaxou a populaçao paulista com taxas abusivas de lixo e de iluminaçao. aumentou a passagem de onibus em 60% em dois anos,etc... CLAUDIO FONSECA, está a frente do sindicato dos profissionais faz 20 anos, mas, sempre disputando nas urnas democraticamente a condiçao de presidente sendo eleito no VOTO da maioria dos associados(ultima eleiçao a chapa 1 encabeçada por ele obteve 68% dos VOTOS VALIDOS da categoria! grupinhos que por N motivos eleitoreiros, entre eles conquistar carguinhos no governo do PT que costuma lotear cargos entre sindicaos petistas e sua coligaçao,pressiona p tentar ganhar no grito a direçao majoritária do sindicato dos profissionais de educaçao p entrega-lo aos coleguismo petista! abram os olhos categoria! nao se deixe iludir com promessas!
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