![]() Ficha falsa publicada pela Folha dizia “Terrorista/Assaltante de Banco” |
Pensei inicialmente em tratar o título acima como uma interrogação. Mas as diversas notícias que já li hoje, não me deixaram dúvidas quanto ao que exclamei. Vai ter baixaria mesmo, montada pela equipe de trucagens de José Serra, e pelo próprio candidato, assim como fez em 2010 contra Dilma. Virei madrugadas desfazendo mentiras e terrorismos eleitorais, naquele ano em que iniciei a atividade paralela de blogueiro e que ingressei na luta pela democratização dos meios de comunicação (oligarquizados por Globo, Veja, Folha e Estadão). Em 2010, para eleger Serra, a Folha publicou uma ficha falsa de Dilma para criar a imagem de terrorista. As redes sociais desmontaram a farsa e a foto de Dilma tirada pelo DOPS se transforme em ícone para a militância.
A Globo tentou vender um ataque petista a Serra, mas foi desmascarada pela Internet que provou que era uma bolinha de papel, e pior, jogada pelo próprio segurança do candidato.
A Veja lançou capas e capas aos sábados contra o governo Lula e o ministério de Dilma para dar o que falar no Jornal Nacional e nas edições de segunda a sexta de Folha e Estadão. Algumas capas da revista, como descobriu a polícia federal, eram encomendadas pelo Cachoeira.
Além da máfia midiática, Serra se usou do que há de mais conservador, moralista, fascista e reacionário nos espaços religiosos. Dos porões de igrejas, com padres ressurgidos da Santa Inquisição, saíram panfletos condenando Dilma que se Presidente faria a liberação do aborto. Como se a discussão, caso acontecesse mesmo, não passasse por um debate nacional. A própria mulher de Serra saiu às ruas para dizer aos eleitores que “Dilma iria matar criancinhas!”. A palhaçada só acabou quando uma ex-aluna de Mônica Serra revelou que a hipócrita professora universitária confidenciara aos alunos o aborto que fizera no Chile. Lá pode?
Além da máfia midiática, Serra se usou do que há de mais conservador, moralista, fascista e reacionário nos espaços religiosos. Dos porões de igrejas, com padres ressurgidos da Santa Inquisição, saíram panfletos condenando Dilma que se Presidente faria a liberação do aborto. Como se a discussão, caso acontecesse mesmo, não passasse por um debate nacional. A própria mulher de Serra saiu às ruas para dizer aos eleitores que “Dilma iria matar criancinhas!”. A palhaçada só acabou quando uma ex-aluna de Mônica Serra revelou que a hipócrita professora universitária confidenciara aos alunos o aborto que fizera no Chile. Lá pode?
Folha publica a história do aborto de Monica Serra dias após a divulgação na internet. Na época Serra distribuía santinhos com a sua cara e assinatura em baixo dos dizeres “Jesus é a verdade e a justiça.”
A mesma linha de perseguição moral e religiosa foi lançada contra os homossexuais com as relações entre Serra e algumas igrejas evangélicas. Serra disseminou ódio e, naquele ano, aumentaram os casos de ataque a homossexuais, especialmente na cidade de São
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Paulo. A onda de e-mails com ódio religioso, puxou votos de Dilma para Marina, permitindo um segundo turno e chance para Serra.
A coligação de Dilma reagiu tarde, mas reagiu no início do 2º turno. Cadê o Paulo Preto? Dilma jogou no colo de Serra, durante o primeiro debate, o nome do correligionário e amigo do adversário, ligado ao escândalo da DERSA ocorrido na administração serrista no Estado de São Paulo. Para não responder, Serra fingiu que não o conhecia, para no dia seguinte explicar que não o identificou pelo apelido de Paulo Preto. Foi chumbo contra chumbo.
A coligação de Dilma reagiu tarde, mas reagiu no início do 2º turno. Cadê o Paulo Preto? Dilma jogou no colo de Serra, durante o primeiro debate, o nome do correligionário e amigo do adversário, ligado ao escândalo da DERSA ocorrido na administração serrista no Estado de São Paulo. Para não responder, Serra fingiu que não o conhecia, para no dia seguinte explicar que não o identificou pelo apelido de Paulo Preto. Foi chumbo contra chumbo.
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Dilma ganhou, mas ficou o ódio puxado por Serra e pelo conservadorismo dos seus aliados que repelem mudanças como a da ascensão das classes D e E para a classe C. Após as eleições, o rastro de Serra estava espalhado pela internet com ataques morais e preconceituosos a nordestinos.
Confesso que tive medo de ver o Brasil dividido, não somente pelas condições entre os que não querem perder privilégios e os que não têm direitos, mas pelo sentimento de ódio. Hoje com aprovação pessoal beirando os 80% e rejeição de apenas 7% ao seu governo, o medo só fica por conta novamente do clima eleitoral já que Serra é candidato. Isso porque o medo é outro sentimento que Serra gosta muito de apresentar às pessoas no lugar de propostas, já que se ele tivesse alguma, a teria implementado após ter passado por tantos cargos, ainda que não tenha permanecido em nenhum deles até o final.
Confesso que tive medo de ver o Brasil dividido, não somente pelas condições entre os que não querem perder privilégios e os que não têm direitos, mas pelo sentimento de ódio. Hoje com aprovação pessoal beirando os 80% e rejeição de apenas 7% ao seu governo, o medo só fica por conta novamente do clima eleitoral já que Serra é candidato. Isso porque o medo é outro sentimento que Serra gosta muito de apresentar às pessoas no lugar de propostas, já que se ele tivesse alguma, a teria implementado após ter passado por tantos cargos, ainda que não tenha permanecido em nenhum deles até o final.
A Polícia Federal apreendeu dinheiro da empresa de Roseana e do marido, e publicou as fotos em toda a grande imprensa. Do 2º lugar nas pesquisas, sua candidatura desabou. A operação Lunus aconteceu quando o amigo de Serra, Delegado Marcelo Itagiba (acusado de comandar milícias nos morros do Rio e suposta inspiração do “Tropa de Elite 2”) estava na PF para moer adversários de Serra. O caso foi arquivada um ano depois pelo STF, por falta de provas.
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