domingo, 21 de março de 2010

Serra: Movimento de docentes não significa nada

Para o (des) governador e seu partido, na verdade, a educação não significa nada, como demonstra a política dos últimos 16 anos e as contínuas quedas na qualidade da educação paulista. Como se educação fosse um processo que acontece em esteiras automáticas de fábricas, os meritocratas, sem política educacional que discuta a realidade, propõem prêmios, gratificações, e punições (só para professores, sem avaliar sua própria política), ao mesmo tempo em que não reduz a superlotação de salas de aula e sem reconstruir a proposta de ensino que ainda se baseia na população da década de 1950. Kassab segue o mestre.
Professores em passeata na Paulista

Sob protestos de professores e de funcionários da área da Saúde, o governador de São Paulo, José Serra, voltou a minimizar neste sábado (20) a greve dos professores da rede estadual de ensino, durante visita a Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo. "Não tem greve, isso é um movimento que não significa nada", disse Serra, após cerimônia que marcou a inclusão do setor de reabilitação do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) na rede Lucy Montoro.

Abaixo o e-mail que circula entre os educadores de São Paulo.

A VERDADE SOBRE JOSÉ SERRA E A EDUCAÇÃO PAULISTA
Estamos em ano de eleição e, portanto, é hora de prestarmos atenção aos possíveis candidatos para que o nosso voto não seja motivo de mais mazelas sociais causadas por más administrações. Sabemos, no entanto, que manter-nos informados quanto ao que realmente acontece em nossa sociedade não é tarefa fácil, uma vez que boa parte da grande mídia está a serviço do capital e de partidos políticos – geralmente conservadores.
É por essa razão que, por meio desse e-mail, queremos informar a todos o que realmente acontece na educação paulista, uma vez que possivelmente o Sr. José Serra se candidatará ao cargo de presidente da República neste ano.
Acreditamos na Internet como um meio eficiente de fazer ouvir a nossa voz, quando o governo e a mídia, por conta dos seus interesses eleitoreiros, querem nos calar e difamar a todo custo.
Um exemplo dessa atitude criminosa da mídia golpista é a matéria que, recentemente, foi publicada no Estadão. Dentre outras insinuações, o jornal acusava os professores da rede estadual de entrar em greve como um pretexto para ficarem de “braços cruzados”, um jeito “sutil” de classificar a categoria como preguiçosa.
O jornal “esqueceu-se”, no entanto, de contar aos leitores os reais motivos da paralisação dos professores. Este e-mail, portanto, pretende impedir a manipulação asquerosa promovida por esse e por outros jornais de grande circulação, contando o que de fato acontece nos estabelecimentos de ensino do estado de São Paulo e que motivou a greve.

Veja mais no meu blog (Brasil Nova Era), o descaso do candidato à Presidência e o e-mail (na íntegra) que nos revela o que os soldados serristas da mídia escondem.

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