segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cerra não limpou os rios e São Paulo alaga (de novo)

Conversa Afiada

Bessinha fotografou a chuva que cairá sobre os tucanos de SP

O rio Tietê transbordou:
São Paulo fechou o domingo alagado até os dentes.
A maior vítima é a Zona Leste, onde ficam o Jardim Romano e a Vila Itaim, bairros de maioria nordestina – clique aqui para ler sobre a “sowetização de São Paulo sob o regime dos tucanos”.
O PiG (*) tem uma explicação-padrão:
No Rio, a culpa é do Lula, da Dilma, do Cabral, e “nada do que for feito vai dar certo”.
Para São Paulo, a explicação do PiG acompanha a do Padim Pade Cerra: a culpa é de Deus.
Ou a do poste do Cerra: a culpa é da chuva.
Mas, há outra: o Cerra não limpou o rio.
É o que mostra o site Amigos o Presidente Lula:

Sucessor tucano enterrou José Serra com 4 milhões de metros cúbicos de lama e lixo do Rio Tietê
Durante as eleições, o tucano Alckim escondeu, mas depois de tomar posse como governador e ter que responder pelos alagões em São Paulo, ele entregou José Serra: disse esta semana que precisará retirar só neste ano 4,18 milhões de metros cúbicos (*) de lama e lixo do Rio Tietê e Pinheiros para “desentupir” nos próximos dois anos.
Em 2010, o governo de Goldman (vice que assumiu quando Serra saiu candidato a presidência), após os alagões, diz que foram retirados 1 milhão de metros cúbicos. Em 2009, com Serra, foram apenas 380 mil. Em 2008 e 2007 as autoridades tucanas escondem os números da população, mas há fortíssimas suspeitas de que foi ZERO!
Ou seja, Alckmin diz que vai retirar o que deveria todo ano para manutenção e mais o entulho deixado por Serra nos anos anteriores. O governo estadual calcula que o rio tenha hoje 2,1 milhões de metros cúbicos de entulho do Serra.
O governador tucano não está fazendo mais do que a obrigação, mas faltou honestidade durante a campanha eleitoral para admitir isso que toda a blogosfera disse incessantemente no ano passado.
(*)Rio Tietê: 2,1 milhões de m³ + Rio Pinheiros: 1,5 milhão de m³ + Barragem da Penha: 580 mil m³

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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