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terça-feira, 5 de abril de 2011

Paralisação dia 07: é possível a unidade?

Dia 7 a educação para. Professores querem 33%. Os CEIs podem ficar desamparados pelo governo na disputa judicial pelas férias coletivas. Há a possibilidade de se construir uma paralisação geral. Como construir a unidade?

Na sexta, as professoras da tarde no CEI em que trabalho decidiram: vão parar dia 07. Conversaram com as colegas no fim de semana. Na segunda, as docentes da manhã decidiram também que parariam na quinta. O pessoal de apoio decidiu a mesma coisa. A Presidenta do Conselho chamou uma reunião extraordinária, convidando os pais para discutir a pauta: paralisação dos professores no dia 07 e decisão da justiça sobre fim de férias coletivas e recessos nos CEIs e EMEIs. Fizeram um abaixo-assinado para pais e educadores reivindicando uma solução do governo para garantir o direito das famílias e das crianças que necessitam de atendimento nos meses de janeiro, julho e dezembro, sem o retrocesso de retirar das professoras da educação infantil a conquista de férias coletivas e recessos.
Uma coisa ficou clara. Apesar de filiados a diversas entidades, os trabalhadores mostraram-se ansiosos por unidade na ação. Este é o desafio que está colocado para as entidades.

Campanhas Salariais
Sabemos que a paralisação do dia 07 está sendo chamada pelo SINPEEM, inclusive com propaganda no horário nobre da televisão. Os professores querem a antecipação dos reajustes previstos para maio de 2011, 2012 e 2013, acumulando 33,79% para os quadros da educação. O pessoal de EMEIs e CEIs não querem perder as férias coletivas em janeiro e os recessos na educação infantil ameaçados pela decisão da justiça (leia CEIs e EMEIs sem férias ou recesso).
O SINDSEP, desde a reunião do Conselho em 25 de março, decidiu por construir uma paralisação geral da prefeitura e está chamando um ato para 14 de abril. Exceto pelas categorias que fizeram greves (a Educação em 2006, a GCM e o HSPM em 2010), Kassab tem aplicado como “política salarial” os 0,01%, gratificações e reestruturações de carreira. Temos uma lei salarial da época do Maluf que impede a Prefeitura de gastar mais de 40% com os trabalhadores (pela lei de responsabilidade fiscal poderia até 60%). Ao mesmo tempo, o prefeito é obrigado a gastar um mínimo com a Educação para ter suas contas aprovadas. Ou seja, a lei salarial do município serve de desculpa para Kassab deixar os servidores com salários de fome. O SINDSEP pediu uma audiência pública com SEMPLA para discutir a lei salarial. Seria amanhã, mas foi desmarcada. O sindicato ainda pede a anulação da decisão da justiça sobre férias na educação infantil, já que é parte do processo e não foi intimado quando da decisão.
A Aprofem pede reajuste linear de 28,7% e propõe alternativas ao governo para garantir férias e recessos em CEIs e EMEIs. A entidade aposta nas mesas de negociação.


SME e as “pedaladas”

As mesas sem negociação
A verdade é que o governo Kassab usa as mesas para driblar as entidades. O exemplo da educação é escandaloso. Em 24 de fevereiro, na “mesa de negociação” perante quatro entidades representantes de trabalhadores da educação, o governo foi claríssimo. Rompeu o acordo de 2010 de discutir os critérios do PDE e o publicaria até 1º de março quando já  iniciariam os descontos. Nunca os descontos aconteceram tão cedo antes. “O Secretário estava irredutível” – disseram. Eu divulguei (aqui), o SINDSEP divulgou, a Aprofem também. Dia 1º passou e nada foi publicado deixando trabalhadores da educação sem saber se sofreriam descontos retroativos ou não. Dias depois o SINPEEM que não estava na mesa de negociação oficial divulgou que havia negociado em um encontro particular com o secretário, os critérios e a postergação da publicação. Desde lá não houve mais mesas, desmarcadas semanalmente com assiduidade. O objetivo do governo de usar as aflições dos trabalhadores para jogá-los contra as quatro entidades presentes em fevereiro, e assim, desmoralizá-las, porque não são base aliada do governo, para mim é evidente. Mais um motivo para atendermos o anseio dos trabalhadores pela unidade. Sabemos que trabalhadores divididos é tudo o que Kassab quer.

Perspectivas de unidade
Mas quais as possibilidades de unidade? Sabemos que há disputa de base entre as entidades e que isso dificulta o diálogo. A participação dos trabalhadores no dia 07 e a resposta do governo dará o tom da campanha salarial. Pelo relato dos representantes de unidade do SINPEEM que se reuniram na sexta e relataram os discursos que lá ouviram, tenho um palpite do que podemos esperar. Pela leitura que fiz, creio que no dia 07 poderemos ter algumas respostas do governo. É possível que o PDE tenha seu valor aumentado e os descontos adiados para maio. Quanto às férias coletivas, temo que o governo apresente solução somente para as EMEIs como a manutenção de programas a la “Recreio nas férias”. Quanto aos CEIs, como ouviram os representantes na reunião do SINPEEM, podem ficar dependendo de reversão da decisão judicial porque “historicamente não tinham férias ou recessos”. Nesse ponto deveremos endurecer se for essa a saída do governo. Temos de exigir o compromisso de SME com alternativas para os pais sem retrocesso nas conquistas dos CEIs, qualquer que seja o desfecho judicial. Sobre os 33%, eu prefiro não apostar e deixar para avaliar os resultados do dia 07. O fato é que o Sinpeem enfrenta oposições e o conjunto dos professores não sairá contente com um acordo qualquer com o governo. Sem um resultado muito positivo, dificilmente os trabalhadores sairão de  lá sem uma perspectiva de nova paralisação. Assim acredito, assim espero. É nessa construção de agenda que a unidade poderá se dar. É o momento da categoria se conscientizar que Kassab nunca deu reajustes reais sem paralisações e greves. É a oportunidade de se construir uma paralisação geral, quaisquer que sejam os resultados da educação. Vamos ter de superar disputas e estrelismos que não podem estar acima dos interesses dos trabalhadores. A Campanha Salarial 2011 está engatilhada.

As opiniões aqui expressas são de minha inteira responsabilidade e não representam necessariamente a posição do SINDSEP, cuja diretoria irei compor somente a partir de 1º de maio.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Professores excedentes permanecerão em suas unidades

Com 130 mil crianças na espera e sem construir novas creches diretas, o Governo Kassab, na escalada para desenvolver o melhor modelo de creche/depósito ia tornar mais de mil professores excedentes. Ao voltar atrás, torna pela primeira vez verdadeira a propaganda dos “dois professores por sala de aula”. Afinal o professor não teria para onde ir.
 
Segundo o SINPEEM e a APROFEM, o governo se comprometeu a publicar portaria reorganizando a educação infantil  de forma a garantir a permanência dos professores excedentes de CEIs e EMEIs em suas unidades. Com a Portaria 5555/2010 ficou definida pelo governo Kassab a superlotação de Salas de aulas nos CEIs que passariam a atender 12 crianças de 3 anos em 2010 para 25 de 4 anos em 2011. Antes o número de crianças por professor nessa faixa etária era de 18 nos CEIs. Leia mais em Kassab acomoda demanda com superlotação de creches.
Essa medida levou a sobrar professores nas salas de alguns CEIs e faltar alunos em algumas EMEIs. O governo negava que isso aconteceria, mas após insistências das entidades trouxe uma solução para o problema inevitável. Os professores poderão permanecer em suas unidades mesmo sem atribuição de aula, e se estiverem dispostos a atribuir regência em outras unidades que necessitam serão recompensados com valoração na carreira (o governo não disse como).
 
trecho obtido no site do SINPEEM:
PROFESSORES QUE FICARIAM EXCEDENTES SERÃO CONSIDERADOS REMANESCENTES E PERMANECERÃO NO MÓDULO DA UNIDADE
Após o processo de escolha/atribuição de turmas/agrupamentos nos CEIs e nas Emeis, o professor que excedesse ao Módulo (regência + eventual/CJ) da Unidade, será considerado remanescente, permanecendo na unidade e integrando o seu módulo, ou seja, desta forma está garantido que não haverá excedente na educação infantil, por conta da reorganização.
Este professor permanecerá na Emei ou CEI, podendo mudar para outra unidade, para acomodação de horário, compatibilização de acúmulo ou integração na Jeif para os professores de Emei, por decisão própria.
O professor considerado remanescente só irá para outra unidade pelas razões acima descritas se assim decidir.
Os remanescentes deverão ser distribuídos por todos os turnos de funcionamento da unidade, respeitadas as necessidades da unidade e autorização da DRE.
 
TEMPO COMO REMANESCENTE SERÁ VALORADO
No caso de o professor remanescente desejar assumir turma/agrupamento ou vaga no módulo em outra unidade, deverá manifestar a intenção na DRE, mediante preenchimento de ficha de opção específica. O tempo que permanecer na outra unidade resultará em valoração profissional diferenciada, a ser definida oportunamente em Portaria.
Ainda de acordo com a Portaria de reorganização da educação infantil, caberá ao diretor de escola:
a) organizar os turnos e distribuir os profissionais por todos os turnos de funcionamento;
b) assegurar a acomodação dos professores de modo que estes se integrem ao projeto pedagógico da unidade educacional e auxiliem efetivamente da ação educativa;
c) garantir a regência das turmas/agrupamentos nos casos de impedimento legal de seus titulares. (...)

domingo, 21 de novembro de 2010

Plano Municipal de Educação em São Paulo, já!

Reunião na UNSP-SP vai debater o Plano Municipal de Educação e questões nele previstas como aposentadoria de professoras de CEIs e redução do número de crianças por professor.

De março a junho, mais de 20 mil cidadãos paulistanos participaram de debates e elegeram delegados que no Anhembi definiram as propostas que devem compor o Plano Municipal de Educação de São Paulo. O Plano, exigência da LDB estava previsto para ser encaminhado como Projeto de Lei neste 2º semestre. Segundo a diretoria do SINDSEP que recebeu um abaixo-assinado pela unidade com outras entidades em torno do Plano, o governo está enrolando dizendo que não conseguiu terminar o texto.
Além de desrespeitar o compromisso estabelecido com a sociedade paulistana, representada por pais, alunos, docentes e movimentos sociais, o Secretário da Educação de Kassab, Alexandre Schneider não atendeu o pedido feito em maio para conversar com as professoras dos CEIs, que poderiam se aposentar não fosse o desrespeito da Secretaria com o passado de ADIs. O plano aprovado em junho prevê solução para o problema. Outro desrespeito aconteceu recentemente com a publicação da Portaria 5550 que aumenta de 18 para 25 crianças com 3 anos completos nas salas dos CEIs. Na contra-mão da decisão de mais de 1500 delegados eleitos pela população, o Prefeito parece não ter interesse em cumprir com seu compromisso já que a proposta deliberada no Anhembi em junho prevê redução do número de crianças por professor. Veja outras propostas aprovadas no PME-SP:
* Contagem do tempo de ADI e Diretor de Equipamento Social como cargo e carreira do magistério para fins de aposentadoria e evolução;
* Redução do número de alunos/professor do berçario ao ensino médio;
* Recesso nos CEIs em julho;
* Assistentes de Direção e Secretários de Escola em CEIs e EMEIs;
* Carreira do magistério ampliada até o QPE 27;
* Fim dos convênios.

O Plano, pelo conteúdo aprovado, tornou-se uma bandeira muito valiosa de luta, já que o governo não tem negociado com os sindicatos que até o momento não se manifestaram pela unidade na luta. A primeira mesa de negociação da educação em 2010 só aconteceu em outubro. Com o acúmulo de temas, o objeto é obstruir o diálogo. Com sindicatos divididos e pautados pela agenda do governo, não podemos esperar muita coisa. Pelo contrário, devemos cobrar, de SME e de nossos representantes sindicais. Com o plano convertido em projeto seria debatido na Câmara, democratizando a discussão e oportunizando aos sindicatos um passo para a unidade, tão importante para aprovar o plano em junho.
No próximo sábado, a UNSP-SP (União Nacional de Servidores), presidida pela Professora Célia Matias, acolherá os profissionais da educação que estão querendo ampliar essa discussão pela aprovação do Plano Municipal de Educação, com a seguinte pauta:

  • Aprovação do Plano Municipal de Educação e unidade sindical;
  • Aposentadoria de Professoras de Educação Infantil pelo tempo de ADI;
  • Superlotação nos CEIs – 25 alunos por sala.

Data: 27 de novembro
horário: 14 horas
Local: UNSP-SP - Rua Vicente Prado, 74, Bela Vista, São Paulo, SP

Clique no Mapa para ampliar

mapa UNSP

domingo, 19 de setembro de 2010

Apóie o movimento pelo Plano Municipal de Educação

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Aconteceu neste fim de semana um encontro de trabalhadores da educação, realizado na UNSP (União Nacional de Servidores - SP) para discutir o plano municipal de educação de São Paulo. Na entidade presidida pela Professora Célia Matias, os presentes, incluindo delegados que participaram da Conferência, decidiram por iniciar um movimento para garantir que o Plano há mais de 90 dias com SME, seja encaminhado para a Câmara como Projeto de Lei. Trata-se de uma promessa do Secretário e compromisso de SME desde o ano passado. Este blog, assim como a UNSP apóia e participa desse movimento.
O Plano, aprovado por mais de 1500 delegados eleitos na cidade toda, contempla várias propostas que interessam do CEI ao Ensino Médio (leia aqui ou baixe uma versão para imprimir). Para obter êxito o movimento entende que o esforço dos sindicatos é essencial, e elaborou um abaixo-assinado pedindo a unificação das entidades para cobrar SME e organizar os trabalhadores.

Algumas das propostas aprovadas no PME-SP:
* Contagem do tempo de ADI e Diretor de Equipamento Social como cargo e carreira do magistério para fins de aposentadoria e evolução;
* Redução do número de alunos/professor do berçario ao ensino médio;
* Recesso nos CEIs em julho;
* Assistentes de Direção e Secretários de Escola em CEIs e EMEIs;
* Carreira do magistério ampliada até o QPE 27;
* Fim dos convênios.

É uma chance única de aprovarmos um conjunto de reivindicações que têm sido cozidas em banho-maria na mesa de negociação. Leia abaixo a carta de apresentação elaborada pelo movimento e o texto do abaixo-assinado. O documento para assinatura e apoio pode ser baixado clicando aqui. Recolha as assinaturas na sua unidade e entregue uma cópia do documento para a escola vizinha fazer o mesmo. Os abaixo-assinados podem ser encaminhados pelo correio até o dia 1 de outubro, para Movimento pelo PME-SP, Rua Vicente Prado, 74, Bela Vista, São Paulo, SP. CEP: 01321-020 (endereço da UNSP). As assinaturas também poderão ser encaminhadas pessoalmente no mesmo endereço até o dia 04 de outubro. Cópias dos abaixo-assinados serão encaminhadas para todas as entidades. Qualquer dúvida podem encaminhar e-mails para unsp@unsp.org.br e/ou srantiqueira@ig.com.br

CARTA DO MOVIMENTO PELA APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

Somos trabalhadore(a)s da Educação, muitos dos quais participaram, inclusive como delegado(a)s eleito(a)s,  do processo de debate e aprovação de propostas para o plano municipal de educação da cidade de São Paulo a ser convertido em lei que defina a política no município para os próximos 10 anos. A Conferência que contou com mais de 1500 delegado(a)s eleito(a)s para representar pais, alunos e trabalhadores, da rede pública e privada, bem como movimentos sociais, aprovou um plano moderno voltado para uma educação de qualidade, interesse de toda a sociedade paulistana. Há um compromisso público da Prefeitura de São Paulo e devem ser respeitados os mais de 20 mil cidadãos que participaram do processo desde a primeira fase.
Além de interesse da sociedade, o plano contempla inúmeras reivindicações de vários segmentos e defendidas pelas entidades representativas da educação. Entendemos assim, que, aos sindicatos que representam os  trabalhadores de SME, cabe a unificação imediata de agenda e ações, superando quaisquer divergências, no sentido de organizar a categoria para que se pressione a Secretaria a mandar em carater de urgência o Projeto de Lei para a Câmara Municipal, onde devemos travar debate para garantir que se cumpra o conjunto de propostas aprovadas democraticamente entre os dias 18 e 20 de junho de 2010.
Nesse sentido elaboramos um abaixo-assinado para coletar apoio dos trabalhadores de toda a rede direta onde assinam gestores, docentes e apoios, identificando o(s) sindicato(s) ao(s) qual(is) são filiados, caso sejam. Cópias dos documentos assinados pelos servidores serão entregues a todas as entidades, das quais aguardaremos uma posição pública perante os filiados que pedem sua manifestação.
Contamos com o apoio e a participação de todo(a)s para ampliar este movimento até que atinjamos nossos objetivos.

Versão da Carta para imprimir

TEXTO DO ABAIXO ASSINADO
Nós, profissionais de educação da rede municipal direta, filiados ou não a entidades sindicais, vimos reivindicar a unidade do movimento sindical, a superação das divergências, e a construção de uma agenda única pelo Fórum das entidades, com o objetivo compartilhado de mobilização para exigir da Secretaria Municipal de Educaçãot a elaboração e envio de projeto de lei contemplando as propostas do Plano Municipal de Educação, debatidas e aprovadas pelos delegados da Conferência Municipal de Educação ocorrida entre os dias 18 e 20 de junho de 2010, no Anhembi. O compromisso firmado pelo governo municipal nos últimos dois anos deve ser cumprido em respeito, não somente ao conjunto de trabalhadores da administração direta, representados democraticamente no evento, como também, a toda a sociedade que elegeu representantes entre pais, alunos, entidades conveniadas, movimentos sociais, unidades educacionais da rede estadual e privada. O atraso no compromisso, a falta de respostas de SME, o conjunto de propostas que contemplam reivindicações da maioria absoluta de profissionais de educação municipal exige união e respostas imediatas das entidades que nos representam. Abaixo subscrevemo-nos:

Abaixo Assinado para imprimir

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Aposentadoria, evolução, recesso, AD, redução de alunos…

imageInaugurei neste blog um contador que revela há quantos dias esperamos SME encaminhar o Plano Municipal de Educação de SME para a Câmara. Aprovado em 20 de junho por mais de 1500 delegados (pais, alunos, representantes dos movimentos sociais e profissionais de educação), presentes no Anhembi, o plano integra propostas para a educação na cidade na próxima década, independentemente dos governos.
O conjunto de propostas contemplam diversas lutas dos trabalhadores da educação como a contagem do tempo de ADI e Diretor de Equipamento Social para aposentadoria e evolução no cargo e carreira do magistério, recesso em julho nos CEIs, redução do número de alunos/crianças por professor do berçário ao ensino médio, criação de funções de Assistentes de Direção e Secretários de Escola em CEIs e EMEIs, fim do conveniamento de creches/CEIs, dentre outras (leia mais aqui).
Muitas destas questões que temos esperado há anos espaço para discussão nas mesas de negociação em que só o governo diz o que será discutido, estão previstas em um pacote só, aprovado, não somente por servidores, mas pelo conjunto da sociedade. Em reunião de julho, no SINESP, ouvimos o entendimento da entidade que a questão da evolução, antes aguardando iniciativas da Câmara e abertura para negociação com o executivo, agora depende do plano chegar à Câmara para abrirmos as discussões no sentido de garantir a aprovação do que foi decidido pela sociedade. Mas estamos chegando há 3 meses da Conferência e nos aproximando do último trimestre do ano. O governo tem um compromisso público de encaminhar o Projeto de Lei no segundo semestre. Mas, quem garante?
A aprovação plano interessa a todos da educação, CEI, EMEI, EMEF, EMEFEM, CIEJA, educação especial. Por isso, caberia aos sindicatos APROFEM, SEDIN, SINESP, SINDSEP e SINPEEM, a unidade nesse momento pela pressão contra SME, cobrando-lhe o compromisso. Não é o que vemos. Tal assunto não está sendo pautado, não vemos ações sequer individuais. O fórum das entidades não se reune e demonstra falta de interesse das entidades em unificar pautas.
Nós filiados vamos ter de promover essa campanha nas entidades que nos representam, ou o bonde irá passar. A oportunidade é única. Essa foi a conclusão que tivemos na primeira plenária que realizamos no dia 28 de agosto na sede da UNSP, entidade presidida pela Professora Célia Matias.
Precisamos ampliar essa campanha para convencer nossas entidades a superarem suas divergências e atuarem juntas em nosso favor. Vamos realizar segunda plenária neste sábado, 18 de setembro, para dar continuidade. É importante que cada unidade compareça enviando um representante. Vamos definir propostas de ampliar esta ação que não pode ficar circuncrita a um grupo de pessoas ou uma ou outra entidade, até que tenhamos os sindicatos trabalhando de fato conosco e por nós.

Data e Horário: sábado, 18 de setembro – 13:30 horas

Local: União Nacional de Servidores Públicos – UNSP-SP - Rua Vicente Prado, 74/84, Bela Vista (veja o mapa no final)

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sábado, 28 de agosto de 2010

APROFEM desmente boatos sobre ação contra concurso de professores

Do Informativos APROFEM - Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo
26/8/2010

Transformação de Cargos - CEIs

A APROFEM foi surpreendida com a notícia de que boatos sem fundamento e procedência, veiculados inclusive na internet, divulgavam que a Entidade ingressou com ação judicial visando impugnar etapas do concurso de ingresso para Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I.

Esclarecemos:

1- A APROFEM não ingressou com qualquer medida judicial sobre o referido concurso ou sobre a transformação de cargos acima mencionada.
2- Este assunto foi tratado com a costumeira responsabilidade e transparência na Reunião de Representantes Sindicais realizada nesta data, sendo que as orientações sobre a posição da Entidade e os encaminhamentos a serem adotados pelos interessados constam da Pauta da Reunião e deverão ser divulgados pelos Representantes, a partir de amanhã, nas respectivas UEs. A partir da semana que vem, o conteúdo da referida Pauta estará presente no Portal APROFEM, podendo ser acessado pelos interessados.
3- A APROFEM deplora estas iniciativas de intencionalidade tendenciosa e irresponsáveis, com a clara finalidade de espalhar a desinformação e o pânico dentre os servidores envolvidos.
4- No entanto, tem a convicção de que os filiados à APROFEM e demais interessados terão discernimento suficiente para desconsiderar tais tentativas.

São Paulo, 26 de agosto de 2010.

APROFEM - DIRETORIA

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

APROFEM: consulte os Concursos

Publicação obtida do Site da APROFEM - Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo / Concursos:

13/8/2010

Concursos Públicos Municipais - SP

Clique aqui e veja a tabela atualizada

Clique aqui para ver os Concursos com a Validade Expirada.

Edital de ingresso para Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental I  (retificado)

Edital de ingresso para Professores de Educação Infantil (retificado)

Edital de Ingresso para Professores de Ensino Fundamental II e Médio.

Edital de Acesso para Gestores Educacionais.

APROFEM - Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Livro traz tudo sobre o FUNDEB

Do Site APROFEM / Notícias:
11/8/2010

Livro traz tudo sobre o FUNDEB

A nova edição do nosso livro “O FUNDEB E O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO” é o mais completo e atualizado trabalho sobre o assunto já publicado no Brasil. Com 581 páginas, traz toda a legislação e normas sobre essa nova sistemática de financiamento da educação pública, respostas para as questões sobre o seu funcionamento, além de informações detalhadas da distribuição de recursos para todos os municípios do Estado de São Paulo.
Educadores, gestores públicos, conselheiros do FUNDEB, parlamentares, membros do ministério público, jornalistas e cidadãos interessados em Educação têm nessa quinta edição informações e análises capazes de subsidiá-los no exercício de sua cidadania em defesa da causa da educação de qualidade como direito de todos.
Fruto da parceria entre o Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada – IBSA e a APEOESP, esta publicação é de distribuição gratuita. Pode ser acessada pelo site: www.ibsa.org.br ou solicitada pelo e-mail: apeoesp@apeoesp.com.br .
Atenciosamente,
Cesar Callegari
Presidente
Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada - IBSA

APROFEM - Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ATEs: lista de convocados para escolha de vagas


EDUCAÇÃO
COMUNICADO Nº 1.221 DE 03/08/2010
Concurso Público de Ingresso para provimento dos cargos de AUXILIAR TECNICO DE EDUCAÇÃO-CLASSE I.
Relação de vagas.
O Secretário Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais, PUBLICA a relação das vagas, a serem oferecidas em CARÁTER PRECÁRIO, aos candidatos para os cargos de AUXILIAR TECNICO DE EDUCAÇÃO-CLASSE I, convocados de acordo com publicação no DOC de 04/08/2010.
AUX.TEC.EDUCACAO-CLASSE I VGPRE
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO: PIRITUBA 01
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO: CAMPO LIMPO 01
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO: SANTO AMARO 02
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO: CAPELA DO SOCORRO 03
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: GABINETE 13
DEPARTAMENTO MERENDA ESCOLAR 9
DEPARTAMENTO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA 6
CONAE – DIVISÃO ADMINISTRATIVA – CONAE 1 11
CONAE – DIVISÃO ADMINISTRATIVA – CONAE 2 9

CONVOCAÇÃO Nº 19 DE 04/08/2010
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DOS CARGOS DE AUXILIAR TECNICO DE EDUCAÇÃO-CLASSE I.
Escolha de Vagas e Retirada de Guia Médica para exames médicos Pré-Admissionais.
O Secretário Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais e considerando:
- as disposições contidas na Lei nº 14.660, de 26 de dezembro de 2007, em especial os artigos 123 e 102, com a redação conferida pelo artigo 16 da Lei nº 14.715, de 8 de abril de 2008;
- a classificação definitiva dos candidatos aprovados nos referidos Concursos, conforme publicação no DOC de 21/03/2008, com a retificação da lista específica em DOC de 25/03/2008.
CONVOCA os candidatos aprovados no Concurso para provimento dos Cargos de Auxiliar Técnico de Educação-Classe I, para escolha de vagas e retirada de guia médica para exames médicos pré-admissionais, conforme diretrizes fixadas.
ANEXO I - Relação dos candidatos convocados para escolha de vagas.
INGRESSO AUXILIAR TECNICO DE EDUCACAO-CLASSE I
CLASS INSCRICAO NOME RG
7137 058173c JOSEMIR PEREIRA SERRA 372980077
7138 074756h RENATO MANOEL CESAR FERREIRA 307598287
7139 032462a EDNA APARECIDA TEIXEIRA ANDREASSA 140274169
7140 075995i ROSEMARY APARECIDA DA SILVA FERREIRA 164917664
7141 042840b PAULA BATISTA BOMFIM 229080741
7142 056270b SERGIO DE ALMEIDA 218693126
7143 052517a ALESSANDRA GOMES DOS SANTOS 306066154
7144 049280c ADRIANA SANTOS MARIANO PAVANI 249037828
7145 072301a FABIANA MOURA DOS SANTOS 345771692
7146 017950e ELIZETE SANTOS MOREIRA 201126473
7147 055435c MARISIL LUCAS DE FRANCA 500500204
7148 079058i HELENA ALEXANDRINA BATISTA 128720554
7149 044700g MARIA CONCEICAO DOS SANTOS ALVES 19584918
7150 060245a ALCIDES CAETANO DOS SANTOS 90364041
7151 066690h EDEVAR TAGLIARI BODA 4312998
7152 023463b MILENA FERREIRA BARBOSA 354167819
7153 075450k BRUNO DIEGO DE OLIVEIRA CLEMENTE 447265970
7154 079040a GILIAN BRUNO LIMA DE OLIVEIRA 416271108
7155 046610e VINICIUS LEITE MACHADO 418190410
7156 051918c RODRIGO ISRAEL FERNANDES ALMADA 448629999
7157 076542j VALQUIRIA CAVALCANTI DA SILVA 254645203
7158 032773g CARLA REGINA LEITE CERON 289311767
7159 055505i MELISSA MACHADO 261305293
7160 002052h ANDREA OLIVEIRA DE SOUZA 259650705
7161 074476b PATRICIA REGINA ALVES 029459890X
7162 069834j PALOMA BOTELHO DA SILVA 412092414
7163 071653e RAQUEL MACEDO DE ANDRADE MORAES BALOG 339228696
7164 065883c MARIA DOS REIS RODRIGUES 103741446
7165 067051a IVAMBERTO MEDEIROS NASCIMENTO 378383243
7166 038003j AURA CELESTE MARTINS DA SILVA 00M7874371
7167 025703f MIRIAN IZIDORO DA SILVA 033264022X
7168 064358a DEISE DOS SANTOS ALMEIDA 320176678
7169 066635k DAVID CAMARGO DE CARVALHO 447026070
7170 037543d SUZANY MIKAELLE DA SILVA 446977366
7171 045259c SUELY APARECIDA MACHADO MIRANDA 018527657X
7172 030149i NADIR DA SILVA 20457476
7173 046014k CINTIA APARECIDA BARROS SILVA 246552633
7174 016350i JOANA D ARC CHUHA DE OLIVEIRA 326371874
7175 036213k RENATA ANFORA VALENTIM 333780760
7176 068772i CINTIA SANTOS DE JESUS 417720117
7177 032776b CARLOS ROBERTO DOS SANTOS FILHO 304006038
7178 057455h CAMILA DIAS REIS 438544109
7179 048194e BRUNA CRISTINA FRANCO DE OLIVEIRA 391577402
7180 058617b RAQUEL CASTELIANO ALBUQUERQUE E SILVA 360750357
7181 001548j ELIZABETE MARIA GOMES 194775501
7182 032331h ANGELICA AP MATIAS GUEDES DE ANDRADE 334660142
7183 079649j REGIANA APARECIDA TORRES DOS SANTOS 344910647
7184 009889j DAVI DOMINGUES GOMES 221712525
7185 043694k VINICIUS DE CARVALHO MORAES DA SILVA 442384919
7186 060605e ANTONIA PIANUCCI BENEDICTO 006989873X
7187 024947g ROSANA SOARES SILVA SILVEIRA 11572441
7188 038843j MARIA HELENA ARAGAO PRAZERES 2897307
7189 016607i MARCIRIA DE CASSIA ARAUJO 243766877
7190 002316e DANIELA MARIA DA COSTA SANTOS 307499789
7191 033922c JULIANA RIBEIRO BARRENSE 334918601
Os candidatos acima convocados deverão comparecer no Auditório da CONAE 2,sito à AV.ANGELICA Nº 2606 – CONSOLAÇÃO de acordo com o cronograma constante no ANEXO II do presente.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Concurso de ATEs: saiu convocação para escolha de vagas

Do site da APROFEM – Concursos:
5/8/2010

Convocação de ATEs

Os candidatos aprovados no Concurso para provimento dos Cargos de Auxiliar Técnico de Educação - Classe I, classificados de 7137º a 7191º, foram convocados para escolha de vagas (30/08/2010) e retirada de guia médica para exames médicos pré-admissionais.
As vagas e demais orientações estão publicadas no DOC de 05 de agosto de 2010, páginas 38 e 39.
APROFEM - Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo

sábado, 24 de julho de 2010

Plano Municipal de Educação – cadê o SINDSEP?


Na última hora da Conferência, as entidades definiram propostas de valorização que ficariam de fora: o SINDSEP não estava
O Plano Municipal de Educação passou por um processo de construção que durou cerca de 2 anos. Participaram dessa discussão e pressão, entidades sindicais e movimentos como o Ação Educativa para que o governo cumprisse com o que está previsto no Plano Nacional de Educação desde 2001: que Estados e Municípios realizem seus Planos de Educação (decenais). Isto posto, lembro que em 2009 descobri, participando da construção de um setorial de educação no diretório municipal de meu partido, que APROFEM, SEDIN, SINESP e SINPEEM participavam da discussão com o governo que se fez resistente ao Plano. Em uma das reuniões do SINDSEP, não lembro qual, mas deve estar registrado em ata, cobrei, ou melhor, sugeri que o sindicato se manifestasse pela participação dessas discussões. Vim saber em 2010 que a comissão organizadora não tinha representação do SINDSEP que aparece no documento para debate (pg. 3) apenas como colaborador. Isso porque se deram conta da discussão tardiamente.
No final de março percebi a correria que seria debater o plano (leia Plano Municipal do quê?). As escolas foram informadas na última hora. Naturalmente, o governo não tinha intenção de um debate amplo e democrático. No SINDSEP, sindicato ao qual sou filiado e milito, nada nesses meses se falou até a semana da Conferência. Montei um blog, ao mesmo tempo em que criei esse, para discutir, divulgar e debater propostas para o Plano Municipal de Educação. Discutimos e elaboramos propostas no CEI, participei da plenária regional uma noite no CEU Rosa da China, apresentando e votando propostas, fui eleito delegado. Na Conferência descobri que a participação foi muito maior do que eu esperava (leia Plano Municipal de Educação: Vitória dos servidores). Creio que o governo também se surpreendeu, especialmente porque não esperava ser derrotado (leia Creches conveniadas perto do fim em São Paulo?).
A Conferência foi um evento fantástico (leia Ação Educativa: De Olho no Plano). Nas propostas para a educação infantil eu pude atuar na defesa, derrubada e alterações das propostas originais, junto ao pessoal do Fórum Regional de Educação Infantil, Sedin e SINPEEM. Foi impressionante a harmonia com que superaram diferenças, grupos e lideranças que em situações de disputas, muitas vezes, foram antagônicos. Esse foi um dos segredos do sucesso que obtivemos na conquista de propostas progressistas e derrubada daquelas conservadoras.
O número de propostas era absurdamente grande e o evento de dois dias foi pequeno. O governo não abriu espaço para um novo encontro, decidido pela plenária. Dizem que o Secretário estava chateado com as decisões, em especial, a votação pelo fim dos convênios. Estava por acabar aquele encontro de 20 de junho, domingo, dia de jogo, Brasil x Gana. Não tinham sido discutidas qualquer proposta do eixo valorização dos profissionais da educação. O Plano sairia dali sem qualquer proposta sobre carreiras e salários. Observei um movimento de diretores das entidades SINESP e SINPEEM. Disseram: a APROFEM está aqui. Faltavam SINDSEP e SEDIN. A representante do SINPEEM acreditava que eu ainda era diretoria do SINDSEP. Expliquei que não mais, r mesmo sem saber do que se tratava, mas imaginando a relevância daquela movimentação, me ofereci para procurar quem representasse as duas entidades faltantes. Localizei alguém do SEDIN, mas não do SINDSEP. Os presentes se reuniram em algum canto. Minutos depois estavam de volta. Elegeram propostas de relevância para aprovar em pacote. Dentre elas a que considerava o tempo anterior de ADI, Diretor de Equipamento Social e Pedagogo, para aposentadoria e evolução funcional nos cargos transformados. Ajudei na formulação de parte do texto final. Apesar de meio confuso, a plenária aprovou o pacotão, de forma praticamente unânime. Foi um golaço antes do jogo. Porém, mais uma vez o SINDSEP chegou depois do apito final e perdeu por W.O.