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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

SINDSEP cobra agilidade nas negociações com o governo Fernando Haddad

Assembleia em 23 de março deve decidir rumos da Campanha Salarial 2013. Governo precisa apontar para respostas concretas ao funcionalismo.

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Em ano de início de mandato as coisas demoram para engrenar. Porém, o funcionalismo já esperou demais por respostas: 8 anos. Assim, o SINDSEP tem trabalhado para acelerar as negociações com o governo.

Mesmo sem respostas, forçamos a entrega da pauta geral de reivindicações no dia 08 de fevereiro e convocamos assembleia geral, publicada em boletim, e que aconteceu no dia 23 deste mesmo mês.

Diante da demora de um retorno para pautarmos em assembleia, pedimos a intervenção da CUT SP, fundamental para que fosse agendada uma reunião  no dia 26 com o Secretário de Governo, Antonio Donato Madormo.

A Assembleia deliberou os pontos a serem tratados na reunião com o governo para serem negociados até 23 de março, data para a qual foi aprovada nova assembleia. A categoria exige respostas.

Cumprindo seu mandato, a diretoria do SINDSEP, ao ser recebida pelo governo, com a presença do Presidente Estadual da CUT, Adi dos Santos Lima, apresentou a questão salarial como ponto principal. O Secretário Donato tomou conhecimento de que a categoria espera um rompimento do ciclo de 0,01% mantido nos últimos anos. Lembramos que a data-base é 1º de maio e que esperamos um posicionamento antes da próxima assembleia (23 de março). Também até lá, outro ponto fundamental é o início da mesa central de negociação com calendário e formato definidos, e com prazos para concluirmos as mudanças necessárias na lei salarial, ainda em 2013, contemplando a regulamentação das correções de perdas e aumentos reais.

Também queremos iniciar a discussão, na mesa, das revisões dos PCCSs e da extensão de gratificações a setores e segmentos excluídos, até que se realizem as pleiteadas incorporações dessas  vantagens, como consta em nossa pauta.

Deixamos claro ainda, que é preciso criar imediatamente um canal para a discussão dos casos de assédio moral, já que diversas chefias acusadas de assédio durante o governo Kassab permanecem na atual gestão. O SINDSEP deixou claro que atuará duramente contra as chefias que representem a continuidade  de um modelo autoritário de gestão.

Após a apresentação dessas questões que precisam ser respondidas até 23 de março, o SINDSEP apresentou pontos pendentes atualmente no diálogo com o governo:

· Apesar do sindicato ter solicitado a todas as Secretarias, foram publicadas as dispensas de ponto para o Congresso e demais atividades sindicais, apenas em SME e SMS;

· A comissão de Servidores Admitidos eleita em reunião no SINDSEP, no dia 17 de janeiro, solicitou audiência, mas até o momento não foi recebida por SEMPLA;

· Pedimos audiência ao Secretário de Negócios Jurídicos para tratar dos pareceres sobre o tempo de ADI, que permanece sem retorno para discutirmos o compromisso firmado com o Prefeito Haddad ainda durante a campanha eleitoral;

· As mesas setoriais de negociação somente iniciaram em SMS, Autarquia Hospitalar e HSPM.

O Secretário Donato se comprometeu com o encaminhamento de todos os pontos pendentes e com uma  conversa com a Secretária de Planejamento, Leda Paulani, para quem encaminhará as demandas da campanha salarial e a proposta de receber o sindicato para as negociações, ainda no início de março.

Esclareceu que Fernando Haddad, diante da constatação de que a realidade financeira difere daquela orçada pela gestão anterior, pretende realizar diversos cortes de gastos, conforme circula na imprensa.

Os cortes que podem chegar a 20% serão em contratos de terceirizações e OS´s que explodiram os valores e/ou que são excessivos. Segundo o Secretário, também com a preocupação de garantir verbas para o gasto com pessoal, a Prefeitura está buscando trazer os recursos federais e renegociar a dívida do município com a União, o que consome boa parte do orçamento no pagamento de juros. A dívida de São Paulo é paga com juros anuais de 17% e pode vir a ser reduzida à taxa SELIC , hoje em 7,5% ao ano.

O próximo passo é iniciar conversa com a Secretária Leda no sentido de obter respostas para debater com a categoria na Assembleia Geral de 23 de março. Os passos que se seguirão dependem de como o governo pretende tratar o funcionalismo doravante.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

VAMOS LEVAR AS REIVINDICAÇÕES AOS NOVOS VEREADORES!

Concentração a partir das 13:30 na Câmara Municipal!

Nesta data será a abertura dos trabalhos dos novos vereadores.

O SINDSEP está convocando os trabalhadores para se concentrar a partir das 13:30 horas e depois acompanharmos a sessão que se iniciará as 15 horas.

Será entregue a pauta de reivindicações que encaminharemos ao Prefeito.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

SINDSEP pergunta, Haddad responde, Serra ignora servidores

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O ofício com questões centrais do funcionalismo e prazo foi encaminhado pelo SINDSEP aos dois candidatos.
Haddad respondeu no prazo.
Serra ignorou.
Na resposta de Haddad, destaque para compromisso de mudança na lei salarial, revisão das carreiras, promoção de concursos públicos, combate ao assédio moral e o estabelecimento de um sistema de negociação permanente. O boletim pode ser visto abaixo ou baixado aqui.

A resposta de Fernando Haddad pode ser lida na íntegra, ao final.

 

Resposta do Candidato Fernando Haddad

A valorização do funcionalismo é fundamental para garantirmos políticas públicas de qualidade. Nos governos Lula e Dilma, entre 2003 e 2011, houve um crescimento médio de 120% nos salários, enquanto a inflação chegou a 52% no período, corrigindo distorções históricas e garantindo aumentos reais a todas as categorias de servidores federais.

Em São Paulo não deveria ser diferente. A população precisa de serviços públicos de qualidade, executados por trabalhadores valorizados pela administração municipal. Dessa forma respondemos ao SINDSEP, apresentando as propostas presentes no programa de governo de Haddad Prefeito:

Vocês devem se lembrar que entre 2003 e 2004, o governo Marta corrigiu a defasagem dos profissionais do nível básico e médio, reestruturando as carreiras. A carreira de Agente de Apoio teve elevado seu piso em 75%, passando de R$ 238,26 para R$ 418,69, quase dois salários mínimos da época. Os AGPPs, cujo inicial de carreira era de R$ 422,11, passaram a receber R$ 630,00, cerca de 50% a mais. Após essa medida, seria necessário, para manter o ganho salarial, estabelecer uma política salarial para o funcionalismo além das reestruturações das demais carreiras, o que não foi realizado por Serra e Kassab. Oito anos depois, os Agentes de Apoio no início de carreira, recebem míseros R$ 440,39. Apenas 5% a mais do que em 2003 e 30% menos que o atual salário mínimo. Os profissionais de nível médio foram reajustados em 2,5% e o piso é de 645,74 Reais.

Nosso programa de governo possui um capítulo especial que trata da valorização dos Servidores Públicos Municipais onde são tratados temas como a democratização das relações de trabalho, por meio de instituição de mesas de negociação permanente e outros canais de diálogo entre a prefeitura e o funcionalismo. Identificamos a necessidade de fortalecimento do Sistema de Negociação Permanente (SINP), criado no governo Marta e abandonado pelos governos de Serra e Kassab.

Nossa proposta é estabelecer uma política de revisão dos planos de cargos, carreiras e salários visando aprimorá-las. Em alguns casos, como o da vigilância em saúde já identificamos a necessidade de elaborar e fazer aprovar na Câmara Municipal uma estrutura organizacional que se adeque à preservação da saúde no município, com implantação de estrutura de cargos gerenciais, técnicos e de apoio, compatíveis. As demais carreiras precisam ser analisadas, o que faremos com a representação sindical dos trabalhadores. É preciso praticar o princípio do salário igual para trabalho igual e a capacitação permanente das equipes.

Atualizar a legislação referente ao funcionalismo, também é uma proposta nossa, sobretudo o Estatuto do Servidor Público Municipal de 1979, elaborado na ditadura e utilizado pelo atual governo como instrumento de coerção e assédio.

A lei salarial atual precisa ser reformulada com a representação dos trabalhadores pelo sindicato, pois não há nenhuma garantia de reposição de perdas, o que permitiu a Serra e Kassab, impor reajustes consecutivos de 0,01% aos servidores, ao passo que o atual Prefeito quase dobrou seu salário e aumentou em 250 % o de seu secretariado. Teremos que olhar para todos os profissionais, pois além dos profissionais dos níveis básico e médio, os de nível superior estão sem reajustes há cinco anos.

Quero chamar a atenção para as condições dos trabalhadores da saúde que também necessitam de valorização. No Programa de Governo estamos nos comprometendo em garantir condições salariais adequadas, do salário igual para trabalho igual, capacitação permanente das equipes, com processo de trabalho articulado, em condições justas, favorecendo a integralidade da ação dos profissionais.

Nosso governo fará ainda uma campanha pela ratificação das Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) números 100 e 111 que tratam da igualdade de condições de trabalho e salários entre homens e mulheres e do combate à discriminação racial no ambiente de trabalho.

As condições de trabalho e formação são também aspectos fundamentais para a valorização de servidores. Iremos reformular a Escola de Formação do Servidor Público Municipal, articulando-a com centros de excelência e dotando-a de estrutura adequada para a capacitação dos servidores. Faz-se urgente criar uma política integrada de saúde do servidor público municipal e requalificar o Hospital do Servidor Público Municipal, uma vez que Serra e Kassab sucatearam o HSPM e desmontaram o DESS.

A presença de um Estado forte nas políticas públicas é essencial para que os direitos da população sejam respeitados. Estamos propondo intensificar as parcerias com o governo Federal de forma a implantar os programas existentes na área de saúde, educação, esporte, lazer, cultura e assistência social para um melhor atendimento da população paulistana. Mas a execução dessas políticas no âmbito municipal depende dos servidores e servidoras. Por isso, se faz necessário a promoção de concursos públicos que supram a necessidade da cidade como pode ser observado no nosso Programa de Governo: contratação de pessoal qualificado na área de vigilância da saúde, mediante concurso público; garantia da realização periódica e sistemática de concursos públicos de ingresso no magistério; contratação de agentes públicos, por meio de concurso, para dar sustentação ao planejamento, à execução e ao monitoramento da Política Municipal de Educação Ambiental e de outras políticas integradas; fortalecer a Guarda Civil Metropolitana com aumento de efetivo, modernização de equipamento e formação continuada entre outras.

Algumas ações dos governos Serra e Kassab têm andado na contramão do fortalecimento das políticas públicas como no caso da Atividade Delegada realizada pela polícia militar do Estado que não poderia levar ao sucateamento da Guarda Civil Metropolitana, como acontece atualmente.

No caso da saúde, além de não haver investimento suficiente, não há fortalecimento das equipes de saúde, havendo necessidade, de se definir uma política de pessoal, reafirmando a adoção legal de processos de contratação, com adequada seleção pública e de acordo com as diretrizes do SUS. O modelo institucional de gestão e controle social precisa ser reorganizado com garantia de participação dos trabalhadores e da população na gestão, defesa e valorização do papel e da autonomia das instâncias de controle social, retomada da direção pública da gestão regional e microrregional do sistema municipal de saúde, reforço da gestão pública dos serviços públicos municipais de saúde e, gradativamente, a direção das unidades de saúde estatais do município, assegurando um quadro de servidores municipais contratados por meio de adequados processos seletivos públicos, que atenda ao quantitativo de trabalhadores de saúde necessários aos serviços.

A política de militarização das subprefeituras do atual governo é antagônica à proposta pela qual criamos as subprefeituras. Vamos descentralizar e valorizar as Subprefeituras, tanto quanto ao orçamento municipal, quanto à sua execução. Os subprefeitos e a estrutura local devem ser valorizados, dotando-os de capacidade de decisão para enfrentar os desafios e reduzir as desigualdades regionais. Descentralizaremos também as ações das diversas áreas sociais (saúde, educação, assistência social, cultura e esportes) e, para tanto, as subprefeituras precisam deixar de serem quartéis. O assédio moral no serviço público também deve ser combatido, com participação dos trabalhadores e dos sindicatos.

A democracia também não se estabelece pela centralização de poder, recursos e ações como fez Serra na educação em 2005. Iremos descentralizar a gestão municipal da educação, recriando as coordenadorias de educação em cada subprefeitura.

Nas escolas, os conselhos precisam ser fortalecidos como ferramentas de participação e exercício da cidadania, com as devidas ações de formação política, bem como devemos implementar o Conselho Regional dos Conselhos de Escola (CRECE).

Haddad pretende articular a Política de Assistência Social de São Paulo com a Política Nacional pela efetivação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), descentralizando e democratizando também, a gestão e execução da assistência social, atribuindo-as aos territórios correspondentes nas 31 subprefeituras.

Dentro do eixo de gestão, há um Sistema Municipal de Participação Popular e Cidadã com diversos Conselhos, Conferências e outras ações e instrumentos democráticos, incluindo os Conselhos de Representantes nas Subprefeituras.

Quanto à reorganização do controle social prevista para a saúde, além de ações descentralizadas na Secretaria, é preciso garantir participação dos trabalhadores e da população na gestão, fortalecendo o controle social exercido pela Conferência Municipal de Saúde, pelos Conselhos Gestores e Conselho Municipal de Saúde. Diferentemente das perseguições e boicotes realizados pelo atual governo defender e valorizar o papel e a autonomia há o compromisso de das instâncias de controle social e adotar medidas visando à revogação do Decreto nº 52.914/2012, que adultera a livre participação. O processo de controle social do SUS será praticado prá valer no âmbito da gestão dos serviços e instituição de processos de gestão participativa. Somente dessa forma, cumpriremos os princípios da administração pública da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Quais vereadores apoiam o servidor?

imageVeja o boletim que estará disponível pelo SINDSEP para o servidor conferir se seu candidato está a favor dos 11,46% para o funcionalismo contra os 0,01% de Kassab, ou se ele não está nem aí.
Câmara precisa de Renovação!75% dos Vereadores sequer se manifestaram sobre a solicitação de apoio dos servidores ao Projeto Substitutivo que prevê reajuste pela inflação! Dia 07 de outubro a resposta será nas urnas!
 link para fazer download do material em PDF: https://docs.google.com/open?id=0B4buvML_d4bVeDE4R3dQUkIwVHc

SINDSEP divulga lista de vereadores contra os servidores

Servidores Municipais já sabem quais vereadores defendem os trabalhadores

Publicado quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Sindsep vem a público denunciar o descaso que os servidores municipais são tratados pela maioria dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo. Já estamos em setembro de 2012 e o prefeito Kassab não concedeu reajuste salarial algum para os trabalhadores nos dois últimos anos, pior que isso, quando faz é apenas 0,01% como forma de iludir a população. Mas Kassab já vai embora e os vereadores, infelizmente, aprovam sua postura.
Kassab encaminhou o Projeto de Lei (155/2012) que reajusta os salários em apenas 0,01% de novo. No entanto, a pressão dos trabalhadores reverteu o Projeto e foi aprovado na Comissão de Administração Pública da Câmara um substitutivo que prevê um reajuste de 11,46% como recomposição para 2011 e 2012.
O novo projeto mudaria o índice original de reajuste para os servidores públicos, de 0,01% para os índices do IPCA, sendo 6,55% a partir de 1º de maio de 2011 e 4,61% a partir de 1º de maio de 2012, os quais combinados chegam a 11,46%. Este valor, apesar de insuficiente está dentro do que a lei eleitoral permite. Mesmo assim, a maioria dos vereadores se fez de morto para não se comprometer com a votação que eles mesmos vão deixar para depois da eleição.
O Sindsep pressionou e no dia 20 de setembro protocolou ofício para todos os 55 vereadores cobrando uma posição favorável a aprovação desse reajuste.
O resultado da pressão do Sindicato é que apenas 14 dos 55 vereadores se posicionaram a favor dos trabalhadores. Os outros 41 vereadores são contrários aos trabalhadores ou omissos. Percebam que o reajuste apenas recompõe a inflação e não concede nenhum centavo de aumento real. Ainda assim é cômodo não se manifestar, até por conta das eleições municipais.
Com as eleições se aproximando o mais fácil é deixar que nada seja votado para não prejudicar a base do governo e influenciar o resultado. Mas o Sindsep tem o dever de denunciar essa manobra. Porque o reajuste dos funcionários públicos ainda não foi votado? Porque insistem em deixar nas gavetas projetos que são de interesses da população?
O relatório do Tribunal de Contas do Município revelou que Kassab gastou apenas 33,86% da receita com servidores, quando poderia gastar 40%. O relatório aponta que  nos últimos 5 anos, os reajustes foram de 0,13% contra uma inflação de 29,64% registrada pela FIPE. Mas nada disso sensibiliza os vereadores que apoiam Kassab. Nem a informação divulgada pelo Estadão em agosto que denunciava que Kassab, com tanta coisa por fazer, preferiu guardar R$ 8,7 Bilhões. Esse dinheiro que poderia valorizar servidores e promover políticas públicas, com a desculpa de estar aplicado, serve para enriquecer bancos.
Verso
Quem é quem na Câmara Municipal de São Paulo
Servidor Público está informado e sabe quem é favorável e quem é contra o reajuste para os trabalhadores. Dia 7 de outubro tem resposta nas urnas. Vereador que é contra trabalhador terá um exército de 212 mil trabalhadores nas ruas informando a população da sua péssima atuação na Câmara Municipal. É hora de renovação!

SIM
Na coluna da esquerda com fundo na cor verde os vereadores que aprovam o imediato reajuste dos Servidores

Alfredinho
Arselino Tatto
Aurélio Nomura
Carlos Neder
Chico Macena
Claudio Fonseca
Donato
Francisco Chagas
Ítalo Cardoso
Jamil Murad
José Américo
José Ferreira (Zelão)
Juliana Cardoso
Senival Moura


NÃO
Na coluna da direita com fundo na cor laranja os vereadores que não apoiam nenhum tipo de reajuste aos Servidores

Abou Anni
Adilson Amadeu
Adolfo Quintas
Agnaldo Timóteo
Anibal de Freitas
Antonio Carlos Rodrigues
Atílio Francisco
Attila Russomanno
Aurelio Miguel
Carlos Apolinario
Celso Jatene
Claudinho de Souza
Claudio Prado
Dalton Silvano
David Soares
Edir Sales
Eliseu Gabriel
Fernando Estima
Floriano Pesaro
Gilson Barreto
Goulart
José Police Neto
José Rolim
Juscelino Gadelha
Marco Aurélio Cunha
Marta Costa
Milton Ferreira
Milton Leite
Natalini
Netinho de Paula
Noemi Nonato
Paulo Frange
Quito Formiga
Ricardo Teixeira
Roberto Tripoli
Sandra Tadeu
Souza Santos
Tião Farias
Toninho Paiva
Ushitaro Kamia
Wadih Mutran

http://sindsep-sp.org.br/site/noticias.asp?id_noticia=1877

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Precisamos de representantes de servidores na Câmara

Caro(a)s colegas,

Nós, servidores e profissionais da educação, sabemos como tem sido difícil nos últimos anos termos votadas as propostas da educação e do funcionalismo que representem verdadeiramente os desejos e necessidades dos trabalhadores. Um bom exemplo foi o PL 145 das férias coletivas que mesmo com a inclusão do CEIs no recesso de julho, manteve o desejo do governo de resolver o problema de atendimento em janeiro e julho com pólos, sob nossa responsabilidade. Como a justiça não aceitou os pólos como resposta, corremos o risco de perder o direito conquistado em lei. Se houvesse um gabinete e um Vereador na Câmara voltado para a educação e para o funcionalismo, com compromissos apenas com os trabalhadores, teríamos garantido na lei, que a responsabilidade pelo atendimento exigido pela justiça nos meses de férias e recessos, ficasse apenas com a Prefeitura por programas alternativos. Dificuldade maior vivemos para aprovar reajustes diferentes dos 0,01% de Kassab.

Por isso, estou sugerindo por este e-mail o voto em Reinaldo para Vereador, nº 13000, Diretor de Escola, que entende de educação, é servidor e tem a proposta de disponibilizar gabinete e assessoria para ocuparmos esse espaço que nos falta na Câmara.

Voto em Reinaldo também pelo indivíduo ético e obstinado que conheço desde 1997 quando me apresentou à organização e luta por direitos no movimento dos diretores concursados.

Gostaria de contar com o voto dos meus colegas e a indicação, caso já não tenham realizado sua opção.

abraços,

Sergio Antiqueira

Veja as propostas do Reinaldo abaixo e no seu blog: http://www.reinaldo13000.blogspot.com.br/2012_07_01_archive.html

Reinaldo 13000

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Trabalhadores pressionam Câmara e Comissão de Administração Pública altera reajuste para 11,46%

Publicado quarta-feira, 12 de setembro de 2012 – site SINDSEP

A pressão exercida pelos servidores públicos e dirigentes sindicais resultou numa mudança de postura da Câmara Municipal de São Paulo. Nesta quarta-feira (12/9) a Comissão de Administração Pública da Câmara aprovou um projeto substitutivo que ignora o índice de 0,01% proposto por Kassab no PL 155/2012. Agora o índice é de 11,46%, composto por 6,55% para 2011 e 4,61% para 2012. O Sindsep estava presente acompanhando e senão é o suficiente é bem aproximado da proposta alternativa que o Sindicato tem feito.
Poder de organização do Sindsep ? Havia um impasse sobre o teto. Uma proposta limita o reajuste para os servidores com remuneração superior a R$ 4.354,00. No entanto, esta proposta era inviável por não respeitar o reajuste linear para todos os servidores públicos. A articulação do Sindsep junto aos parlamentares e a pressão dos trabalhadores derrubaram a proposta. O resultado foi a aprovação unânime da Comissão dos 11,46% (o índice utilizado foi o IPCA de maio de 2010 até abril de 2012).
Agora o projeto vai para a Comissão de Finanças e a organização da nossa atividade no dia 20 de setembro fica cada vez mais necessária. Em meio as eleições municipais os vereadores estão sentindo o ?tiro no pé? que estão dando ao ignorar o servidores públicos. Todos juntos no HSPM dia 20 em caminhada até a Câmara Municipal, a partir das 10 horas.

Fonte: Redação

domingo, 27 de maio de 2012

Eleições do Iprem começam na terça, 29 de maio

De 29 a 31 de maio, os servidores da Educação poderão votar em um candidato para o Conselho Fiscal e em um candidato do Conselho Deliberativo.
Veja a indicação para o Conselho Deliberativo e as orientações para a votação.
Sérgio Ricardo Antiqueira - Nº 1212 – candidato ao Conselho Deliberativo pelo segmento Educação

IpremÉ Psicólogo com pós-graduação em Gestão Escolar  e  atua como Diretor  de  CEI  (creche) pela Prefeitura de São Paulo desde 1998. Atua na militância sindical desde o movimento dos diretores de creches impedidos de nomeação por Maluf e Pitta. Constituiu participação ativa nos debates sindicais que levaram às mudanças e à elaboração da lei que integrou as creches à rede municipal de ensino paulistana. Em seu segundo mandato na direção do Sindsep, coordena o Departamento dos Trabalhadores da Educação. Entre 2005 e 2008 esteve com outros colegas do sindicato à frente das negociações  sobre  os  Planos  de  Carreira  da Educação e do Nível Superior da PMSP, representando o sindicato e as categorias.

Indicação do SINDSEP
O Iprem é o Instituto previdência que administra as aposentadorias e pensões dos servidores municipais de São Paulo. Zelar pela boa gestão de nossas contribuições  e dos proventos do presente e do futuro deve ser preocupação de todo o funcionalismo municipal. Para assumir essa tarefa é que existem os Conselhos Administrativos e Fiscal do Iprem, eleitos a cada 4 anos pelos funcionários públicos ativos, inativos e pensionistas.
Sempre consciente da importância do Iprem e do papel do seu Conselho, o Sindsep busca indicar dentre seus quadros de dirigentes e associados, candidatos  à altura dessa responsabilidade.
Por isso, o Sindsep indica Sérgio Ricardo Antiqueira, nº 1212, para compor o Conselho Deliberativo pelo Segmento Educação, no mandato 2012-2016.
 
 
 

Saiba como será a votação

Eleitor, é muito importante a sua participação, afinal, trata-se da equipe que fará a co-gestão do seu Instituto de Previdência Municipal.

Quem pode votar
Todos os servidores municipais, vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS/Iprem-SP) ativos, inativos e pensionistas.

Quando votar
Os  servidores  poderão votar pela internet entre os dias 29, 30 e 31 de maio de 2012, acessando a página de eleições do Iprem: www.eleicao.iprem.prefeitura.sp.gov.br

Votação será eletrônica
Neste ano a votação será totalmente eletrônica, via internet (site do Iprem), por meio do RF e senha a ser enviada pelo Correio. Para quem possui mais de um vínculo deve ser considerado o mais antigo. Cada eleitor votará em apenas um dos candidatos representantes do seu segmento para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, que sejam representantes do seu segmento (Educação vota em Educação; Saúde em Saúde e assim por diante).
Para os servidores que não possuem acesso à internet, os pontos de votação serão divulgados também pela internet e no Diário Oficial da Cidade.

Orientações do Iprem para votação encaminhadas pelo Correio

Orientações do IpremIPREM

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

O IPREM é o nosso amanhã, vamos construí-lo hoje.

Eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal.Participe!

Você está recebendo sua senha para poder votar nos candidatos do segmento EDUCAÇÃO, que irão compor os Conselhos Deliberativo e/ou Fiscal do Instituto.
Instruções para o voto: 1º Conectar-se a Internet utilizando browser Internet Explorer ou Mozilla Firefox
2º Entrar no site: www.eleicao.iprem.prefeitura.sp.gov.br
3º Digitar o código que será exibido na tela, o seu Registro Funcional, a senha abaixo e clicar em "Continuar"
4º Digitar o número do candidato para o Conselho Fiscal e clicar em "Continuar"
5º Conferir o nome/foto do candidato e clicar em "Confimar”
6º Digitar o número do candidato para o Conselho Deliberativo e clicar em "Continuar"
7º Conferir o nome/foto do candidato e clicar em "Confimar”
8° Fim da votação - Obrigado!
Esclarecimentos e dúvidas entre em contato com o IPREM nos telefones: 2224-7266, 2224-7550 e 2224-7651.

Sua Senha:XXXXXX

Não perca esta senha, ela é a garantia da sua votação!

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domingo, 20 de maio de 2012

Eleição para Conselhos do Iprem

O Iprem é o Instituto previdência que administra as aposentadorias e pensões dos servidores municipais de São Paulo. Zelar pela boa gestão de nossas contribuições  e dos proventos do presente e do futuro deve ser preocupação de todo o funcionalismo municipal. Para assumir essa tarefa é que existem os Conselhos Administrativos e Fiscal do Iprem, eleitos a cada 4 anos pelos funcionários públicos ativos, inativos e pensionistas.
Sempre consciente da importância do Iprem e do papel do seu Conselho, o Sindsep busca indicar dentre seus quadros de dirigentes e associados, candidatos  à altura dessa responsabilidade.
Veja a indicação do Sindsep para compor o Conselho Deliberativo pelo Segmento Educação, no mandato 2012-2016:

Sérgio Ricardo Antiqueira

Nº 1212

É Psicólogo com pós-graduação em Gestão Escolar  e  atua como Diretor  de  CEI  (creche) pela Prefeitura de São Paulo desde 1998. Atua na militância sindical desde o movimento dos diretores de creches impedidos de nomeação por Maluf e Pitta. Constituiu participação ativa nos debates sindicais que levaram às mudanças e à elaboração da lei que integrou as creches à rede municipal de ensino paulistana. Em seu segundo mandato na direção do Sindsep, coordena o Departamento dos Trabalhadores da Educação. Entre 2005 e 2008 esteve com outros colegas do sindicato à frente das negociações  sobre  os  Planos  de  Carreira  da Educação e do Nível Superior da PMSP, representando o sindicato e as categorias.

Saiba como será a votação

Eleitor, é muito importante a sua participação, afinal, trata-se da equipe que fará a co-gestão do seu Instituto de Previdência Municipal.

Quem pode votar
Todos os servidores municipais, vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS/Iprem-SP) ativos, inativos e pensionistas.

Quando votar
Os  servidores  poderão votar pela internet entre os dias 29, 30 e 31 de maio de 2012, acessando a página de eleições do Iprem: www.eleicao.iprem.prefeitura.sp.gov.br

Votação será eletrônica
Neste ano a votação será totalmente eletrônica, via internet (site do Iprem), por meio do RF e senha a ser enviada pelo Correio. Para quem possui mais de um vínculo deve ser considerado o mais antigo. Cada eleitor votará em apenas um dos candidatos representantes do seu segmento para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, que sejam representantes do seu segmento (Educação vota em Educação; Saúde em Saúde e assim por diante).
Para os servidores que não possuem acesso à internet, os pontos de votação serão divulgados também pela internet e no Diário Oficial da Cidade.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Greve na educação continua. Paralisação geral no dia 10 de abril.

clip_image001Governo não atendeu as reivindicações dos trabalhadores educação e nem respondeu nada aos demais.

Diante de respostas curtas, grossas e insuficientes para as reivindicações da educação (veja abaixo), os professores votaram pela continuidade da greve com nova assembleia em 10 de abril. O SINDSEP mais uma vez demonstrou seu apoio à greve na educação e após essa atividade, se reuniu com os demais setores do funcionalismo presentes. Até agora, o governo não apresentou absolutamente nada para as outras categorias. Diante do silêncio da administração e da greve dos profissionais da educação, os trabalhadores presentes entenderam a necessidade de engrossar essa massa com uma paralisação geral no dia 10 de abril. Nessa data marcada pelas manifestações do Dia Mundial da Saúde, aproveitaremos para demonstrar durante um ato, a indignação do funcionalismo com o descaso do governo Kassab. Depois realizaremos uma assembleia para decidir os rumos da Campanha Salarial 2012.

Nada para o geral, muito pouco para a educação

Em uma reunião com as entidades sindicais, perante um conjunto grande de reivindicações, o governo apresentou as seguintes propostas para a educação:
· Publicação da regulamentação do direito à aposentadoria especial do magistério para professores e gestores readaptados;
· Criação de 360 cargos de Assistente de Diretor para os CEIs;
· Aumento da primeira parcela do PDE de 900 para 1.200 Reais;
· Um projeto de lei que garante as férias coletivas nos CEIs em janeiro, mas não o recesso em julho.

Essas respostas foram absurdamente aquém da expectativa da categoria que rejeitou sem hesitar e decidiu pela continuidade da greve na educação. A aposentadoria especial para readaptados é direito garantido nacionalmente e que cabe à PMSP cumprir e não usar como moeda. O aumento da 1ª parcela do PDE deve reduzir o valor da segunda, como fizeram em 2011, e ainda, sequer sabemos as regras mais uma vez. ADs nos CEIs é promessa de 2011 que Schneider não cumpriu. E o projeto das férias, apesar de um avanço, mas que somente surgiu como resposta à greve, propõe plantão para os CEIs no mês de janeiro. Os desembargadores já rechaçaram essa proposta quando votaram contra as férias coletivas na educação infantil. Sem definição de programas alternativos pelo governo, não há garantias de que as professoras não trabalharão em janeiro, no caso da justiça votar contra nosso recurso que será analisado em Brasília.

Governo estuda muito, mas é reprovado pelos trabalhadores

Mais uma vez, ao invés de responder com definições claras de suas intenções ou de discussão de propostas, o governo alegou mais uma vez estar “estudando” as demais reivindicações. Um dos destaques de seu “estudo” é sobre a transformação de Agentes de Apoio em Agente Escolar. O que faltou “estudar”? Todo mundo sabe que em 2011, o projeto estava pronto e “estudado” e só foi retirado da Câmara porque não quiseram gastar dinheiro com Agentes de Apoio. Difícil de engolir a desculpa sobre novos estudos. Para piorar, os termos usados pelo governo na frase “Transformação de agente de apoio em agente escolar função equivalente”, deixa claro que seus estudos não incluem os vigias que há mais de duas décadas trabalham para a educação. Depois de inúmeras promessas feitas por Schneider em SME, usou de cinismo para retirar os AGPPs da proposta de integração no QPE. Tiveram a coragem de alegar que não iriam aceitar a proposta de sindicato para reduzir salários de trabalhador. Essa fala descarada do governo revela que a proposta que eles pensaram sequer previu para os AGPPs, a integração na carreira com valorização do tempo e nem a incorporação dos R$ 250,00 mensais da GAE, como aconteceu com os ATEs. Hoje tanto o início quanto o final da carreira do AGPP é inferior em mais de 33% às pontas das tabelas do ATE. Essa diferença irá superar 61% em 2014 com os reajustes previstos para a educação. E os ATEs já recebem abono complementar para salários abaixo do piso estabelecido em R$ 1.065. Mesmo aqueles AGPPs que fazem todos os cursos exigidos, sobrevivem às avaliações de desempenho, apesar de todo assédio moral praticado por muitos gestores de CEUs, e chegam ao valor total da Gratificação de Atividade, em torno de 450 Reais, ainda assim, esse valor somado à última referência e à GAE são inferiores em mais de 13% com relação à referência final da carreira do ATE. A transformação seria por opção. Não cabe ao governo decidir pelos AGPPs e usar desculpas para não cumprir suas promessas.

Palavras ao vento

Alexandre Schneider conseguiu deixar de herança no seu último dia frente à Secretaria Municipal de Educação, uma greve na educação, o que não ocorria desde 2006, quando a as escolas pararam por 17 dias. Deixou o cargo a pedido de Kassab como eventual indicação para vice em uma chapa do PSD com o Serra para a Prefeitura de São Paulo. Já faz jus ao posto que lhe indicam, pois cumprir promessas também nunca foi o forte de José Serra que abandonou o mandato em 2006, apesar de sua promessa em cartório, a qual chamou apenas de “papelzinho”. Schneider parece mais astuto, pois nunca se comprometeu com papéis. Apenas com palavras. Prometeu em 2009 que os AGPPs dos CEUs podiam vir para o QPE. No mesmo ano disse que Especialistas dos CEUs podiam sair quando houvesse concurso para suprir suas vagas. Disse no ano passado que garantira a transformação de Agentes de Apoio em Agentes Escolares e Assistentes de Diretor nos CEIs. Sempre em aparições públicas. Parece que a campanha começou cedo. Em novembro arrancamos o compromisso de atender o SINDSEP e os trabalhadores para cobrar cumprimento de promessas acumuladas, já que mesa de negociação, nem pensar. Alexandre Schneider enrolou mais de 4 meses e até o último dia no cargo. Ficou tudo na promessa. A discussão sobre transferência de Especialistas dos CEUs, deixou para a equipe que permaneceu em SME. A transformação de Agentes de Apoio e AGPPs, ele jogou para SEMPLA negar com desculpas esfarrapadas. Poderíamos ter discutido os problemas que o governo agora apresenta para não integrar os companheiros do nível básico e médio, se Schneider tivesse cumprido ao menos uma promessa: mandar para o sindicato a minuta do projeto de transformação. Primeiro foi prometida para janeiro, depois para fevereiro, então para 20 de março, e por fim para 27 de março. Sem cumprir, mandou dizer que SEMPLA apresentaria. Schneider se diferencia de Serra em alguma coisa. Não põe suas promessas no “papelzinho”.

domingo, 13 de novembro de 2011

Kassab guarda 7 bilhões e nega reajustes a servidores

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São 7 Bilhões guardados para 2012

No ano que vem temos eleições municipais e Kassab passou 2011 debruçado sobre o projeto de montar um novo partido, o PSD, para preencher o espaço deixado pela direita derrotada em 2010. Infelizmente, apesar de todas as denúncias sobre nomes fantasmas e uso da máquina para preenchimento das listas de assinatura para a criação do novo partido, o Prefeito de São Paulo conseguiu o que queria e vai poder lançar candidato para continuar sua “obra” na cidade. Para o seu projeto dar certo, Kassab economizou com os servidores e com a população e aplicou 7 bilhões de 2011 para gastar só no ano eleitoral.
Não podemos ficar parados observando tais desmandos. Desde o início de novembro, várias audiências públicas estão acontecendo na Câmara. O SINDSEP está organizando visitas à Câmara, mas a audiência principal acontecerá em 12 de dezembro às 10 horas no 1º andar da Câmara . Convocamos os trabalhadores para acompanhar essa audiência, pois é a oportunidade de mudarmos o orçamento de 2012, incluindo reajuste para os servidores.
Devemos lembrar que em ano eleitoral nossa campanha não pode passar de maio. Na plenária de mobilização ocorrida em 20 de outubro, os trabalhadores já organizaram propostas da antecipação da campanha salarial 2012.

Prefeitura tem dinheiro, mas reajuste foi de 0,01%

A notícia não é nova, mas vale ser relembrada diante da intransigência do prefeito Gilberto Kassab em conceder o reajuste há anos reivindicado pelo funcionalismo público municipal. A prefeitura tem um superávit de quase 7 bilhões de reais em seu caixa – valor equivale ao orçamento de Belo Horizonte, que neste ano foi de 7,5 bilhões –, mas continua se recusando a garantir a reposição de 39,7% de perdas salariais acumuladas.
O aumento médio de 14% na arrecadação do IPTU entre o primeiro quadrimestre deste ano e o de 2010 explica parte do superávit. O tributo teve acréscimo de até 45% para residências e até 60% para comerciantes em 2010. O dinheiro no caixa da Prefeitura mais que dobrou em oito meses, entre agosto do ano passado, quando o acúmulo atingia R$ 2,8 bilhões, e abril deste ano, com a marca de R$ 6,9 bilhões.
Com um superávit dessa magnitude, não faz sentido a prefeitura permanecer se negando a dar ao funcionalismo o justo aumento pleiteado. Mas, ao que parece, esse valor será investido no próximo ano,quando Kassab certamente tentará emplacar seu sucessor.
Depois de muita luta do Sindsep e dos trabalhadores, diante da greve, o governo decidiu reajustar em 15% o chamado piso mínimo (soma do padrão e de todas as gratificações), de maneira que se algum servidor receber menos que R$ 630,00, será feita uma complementação para se chegar a este valor, medida que atingiu apenas 10 mil trabalhadores aposentados e algumas centenas de ativos. Para a direção do Sindsep, “a política salarial adotada pelo prefeito é de divisionismo e exclusões, pois gratificação não é salário”.
Para tentar aplacar a insatisfação dos trabalhadores do município, a prefeitura propôs reajuste de 11,23% para 2012, atendendo apenas os quadros da saúde da rede direta, das Autarquias Hospitalares e do HSPM. Ao mesmo tempo, resolveu desengavetar proposta até hoje não cumprida de enviar para a Câmara o Plano de Carreira das Autarquias Hospitalares. Ou seja, enquanto o prefeito teve aumento de 94% e seus secretários de 250%, o funcionalismo sequer pôde ter a reposição da inflação em 2010, calculado em 6,4% pelo IPC-Fipe.
A falta de compromisso com os trabalhadores também pode ser constatada na proposta orçamentária para 2012. Estão previstos 38 bilhões para o próximo ano, crescimento de 7% em relação a 2011, porém somente funcionários da educação e da saúde terão reajuste com impacto de 12%na folha salarial. Conforme o Sindsep tem ressaltado, é importante que os funcionários públicos permaneçam mobilizados, lutando por melhores condições de trabalho e salário para toda a categoria.

Matérias publicadas nas páginas 4 e 5 do boletim de novembro do SINDSEP

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Kassab 100%, Secretários 250%, Servidores 0,01%

Cargo

Reajuste em 2011

Salário

Prefeito Kassab

95,00%

R$ 24.117

Vice Alda Marco Antônio

294,00%

R$ 21.705

Secretários

251,00%

R$ 19.294

Médico

0,01%

R$ 2.548

Professor

10,19%

R$ 1.888

Profissionais de Nível Superior

0,01%

R$ 1.838

Profissionais de Nível Médio

0,01%

R$ 646

Profissionais de Nível Básico

0,01%

R$ 440

Câmara aprova aumento de salário para Kassab e secretários

Folha de S. Paulo

A Câmara de São Paulo aprovou na tarde desta segunda-feira, em segunda votação, o reajuste dos salários do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e dos secretários municipais. O projeto, da Mesa Diretora, precisa agora ser sancionado pelo próprio Kassab para vigorar.
Com o reajuste, o salário dos secretários terá um aumento de 250% no ano que vem, passando de R$ 5.344 para R$ 19.294. Já o do prefeito terá aumento de 20% e subirá para R$ 24.117 --hoje, ele ganha R$ 20.042.
Os valores fixados no projeto tiveram como parâmetro o salário de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) --R$ 26.723. O vencimento de Kassab representa 90,25% do vencimento do ministro.
Também foi aprovado que quando não for apresentado projeto sobre o reajuste do salário do prefeito, valerá o mesmo reajuste concedido aos servidores municipais.
DOAÇÃO
Kassab já havia recebido um aumento de 62% em fevereiro, quando seu salário passou de R$ 12.384 para R$ 20.042.
No sábado (2), o prefeito disse que vai calcular quanto recebeu no período e que doará a quantia para a Fundação Antônio Prudente, do hospital de tratamento de câncer A.C. Camargo, e que teve Pedro Kassab, seu pai, como um dos fundadores.
No último dia 28, o prefeito também afirmou que abriria mão do novo aumento, caso fosse aprovado na Câmara.

Câmara aprova aumento de salário para Kassab e secretários - 24 Horas News - Seu portal de notíc

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Servidores consideram aprovação rápida de aumento para Kassab como 'agressão'

Enquanto prefeito e secretários conseguem reajuste elevado, reajuste do funcionalismo foi de 0,01%

Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual

Servidores consideram aprovação rápida de aumento para Kassab como 'agressão'
Salário de Kassab poderá alcançar R$ 24 mil (Foto: Roberto Navarro)

São Paulo – O aumento de salário do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM, rumo ao PSD), é uma "agressão" aos servidores públicos da capital paulista, reage a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep-SP), Irene Batista. As várias categorias do funcionalismo público paulistano receberam reajuste de 0,01% nos salários no último dia 1º de maio e realizam, desde então, uma série de protestos por reposição salarial de 39%.

"Como é que ele se dá o aumento?", criticou a dirigente. "Como estamos em um processo de negociação, temos até documento assinado com o compromisso da prefeitura em estudar o caso. Aí ocorre que, nesse meio-tempo, sai o reajuste do prefeito." Para ela, a medida desrespeita as reivindicações que os servidores têm feito há dois meses.

Em um só dia, na quinta-feira (30), o Projeto de Lei 303/01 passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal – em sessão de duas horas – e em primeira votação no plenário. O texto concede reajuste ao salário de Kassab, que passará de R$ 20 mil para R$ 24 mil. A vice-prefeita, Alda Marco Antonio (PMDB), e os secretários municipais também recebem reajustes, que chegam a 250%. Segundo a Agência Estado, o impacto nas contas públicas será de R$ 4,8 milhões ao ano. Foram 37 votos a 12. A segunda votação está programada para ocorrer em sessão extraordinária neste sábado (2).

Irene ressalta ainda a última reunião entre uma comissão com representantes do Sindsep e a Secretaria de Gestão e Planejamento. Na ocasião, foi informado que a prefeitura não teria condições de apresentar índice de reajuste às categorias. "É uma incoerência do prefeito e dessa administração em relação à valorização que ele dá ao conjunto dos trabalhadores e o valor que ele dá a si mesmo", criticou.

O único avanço apresentado nas negociações até o momento é a aprovação das gratificações e piso dos funcionários do serviço funerário – de R$ 545 para R$ 630 – que alcançaria um número pequeno de trabalhadores. "Questionamos na Câmara Municipal a extensão das gratificações para o pessoal da funerária, mas 3 mil celetistas das autarquias ficaram de fora", destacou a dirigente.

Os servidores aguardam para meados de agosto a resposta oficial da prefeitura sobre o reajuste de 39% – que representa reposição salarial de 2005 até 2011 – mudança na lei salarial, negociação da pauta de saúde, revisão dos planos de carreira e gratificações aos aposentados.

Servidores consideram aprovação rápida de aumento para Kassab como 'agressão' — Rede Brasil Atua

sábado, 25 de junho de 2011

GA da funerária e GDA da Cultura e Esportes

PLs 298 e 300/11 poderão ser votados na terça-feira

Site do SINDSEP - Publicado em quinta-feira, 23 de junho de 2011

Os projetos de lei 298/11 e 300/11 que tratam, respectivamente, do piso mínimo e da gratificação dos funcionários públicos municipais de São Paulo poderão passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na terça-feira, 28 de junho, de manhã e serem votados no período da tarde.
Trabalhadores do serviço público da PMSP e dirigentes do Sindsep realizaram ato na Câmara no dia 22. Uma comissão foi destacada para percorrer os gabinetes dos vereadores e protocolar pedido de urgência à votação, enquanto a maioria dos trabalhadores se dirigiram para as galerias da Câmara Municipal.

Veja aqui a íntegra do PL 298/11

Veja aqui a íntegra do PL 300/11

Veja a íntegra de outro projeto de interesse dos funcionários públicos, PL 112/11

Irene Batista, presidente do Sindsep e trabalhadores da PMSP, dia 22 de junho na Câmara Municipal

Comissão de dirigentes do Sindsep e trabalhadores da PMSP no gabinete dos vereadores e na Galeria da CMSP

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Kassab defende reajuste. Para si mesmo.

Prefeito Gilberto Kassab dá
modesto e caridoso
Depois de negar pelo sétimo ano, reajustes aos servidores municipais, Kassab defendeu o projeto de lei para aumentar seu salário, da vice e dos secretários, conforme divulgou o site do Estadão. Para os servidores, por enquanto, permanece a política de gratificações que dependem da avaliação. Como Kassab se deu nota dez esta semana, ele pretende um reajuste de quase 100% sobre os R$12.384,00 atuais. Para a Vice, Alda Marco Antônio, seriam quase 300% (de R$ 5.504,35 para R$ 21.705,86). Kassab diz que pretende fazer caridade com a diferença de salário pois estaria preocupado mesmo é com o salário dos secretários com valores abaixo do mercado. Pena que não usa o mesmo critério com os servidores com iniciais de carreira bem inferior ao setor privado. A PMSP paga a servidores com jornada de 40 horas semanais, pisos de 1800 Reais para profissionais do nível superior (Engenheiros, Contadores, Assistentes Sociais, etc), para Médicos, 2500 Reais, nível médio 640 e com nível básico, o piso é menor que o mínimo nacional, 440 Reais.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Governo aceita negociar reajustes

Em assembleia pela manhã do dia 21, os servidores municipais decidiram pela continuidade da greve no serviço funerário e pela organização da greve geral no funcionalismo. Após passeata pelo Centro os trabalhadores, representados pelo sindicato, foram recebidos pelo governo. Após hora de negociação que durou até a noite, os servidores decidiram pela suspensão da greve até agosto, diante do seguinte compromisso do governo protocolado em acordo:

    • lei garantindo a extensão da Gratificação de Atividade aos trabalhadores dos níveis básico e médio do Iprem e da Funerária, com retroatividade de pagamento dos valores a janeiro de 2011;
    • lei garantindo o GDACD para os bibliotecários e Técnicos em Educação Física, garantindo a extensão da gratificação retroativa a maio de 2011;
    • Extensão do GDAS aos Especialistas da Assisitência Social do Iprem, também retroativos a janeiro de 2011;
    • Reajuste do Piso mínimo para 630 Reais;
    • Grupo de trabalho da SEMPLA para apresentar até meados de agosto proposta de negociação sobre a pauta de negociação do SINDSEP, apresentada em janeiro, incluindo o reajuste para o quadro geral da prefeitura e para a saúde
    • Reposição dos dias parados (25 de maio, 07 e 21 de junho).

Os trabalhadores da funerária e demais servidores estarão organizados nesta quarta em assembleia na Câmara às 10 horas para organizar os trabalhadores. Leia mais aqui. Há perspectiva de primeira votação dos projetos já neste dia 22.

Salário de Datena dava para pagar toda a funerária - II

 

Ri, Datena! Ri!

Com as informações mais precisas do Brasil 247, eu refiz todas as contas. Datena ganhava na Band 900 mil por mês. Dava pra pagar o salário inicial de carreira (R$ 440,00) de todos os 1366 trabalhadores da funerária mais o pagamento da gratificação mensal de 220,00 Reais para praticamente todos. Com a maior cara de pau, no dia 21, o comentarista que passou a ganhar o salário de 1 MILHÃO e 300 Mil Reais, na Record, para fazer IBOPE em cima da desgraça alheia, chamou de absurda a greve dos servidores da funerária. Com esse valor por mês dava para pagar o inicial de toda a funerária com reajuste de 116%, ou seja 1366 trabalhadores ganhando mais de 950 Reais. E olha que o sindicato está tentando negociar 39,7% de reajuste. Receberá um salário milionário, ele sim, explorando o sofrimento da população, inclusive dos familiares de quem teve o enterro atrasado. O suposto jornalista disse que deve haver outra forma de se conseguir aumento, sem expor o sofrimento dos cidadãos. Datena, deve haver outra forma de ganhar dinheiro também, sem explorar o sofrimento e o medo da população. A Record pagou 38 milhões para Datena cobrir a multa com a Band e aquela que ele deu calote na própria Record. Com esse dinheiro dava para pagar reajuste de 39,7% sobre 440,00 de 1366 servidores por 13 anos seguidos.
Precisamos do marco regulatório dos meios de comunicação urgentemente. Ninguém pode ganhar tudo isso, usando uma concessão pública para criminalizar os movimentos sindicais sem espaço ou direito de resposta.

Imagem do dia

Funcionários do Serviço Funerário de São Paulo realizam protesto pelas ruas do centro de São Paulo, SP, reivindicando aumento salarial de 39%, plano de carreira e melhores condições de trabalho. Os trabalhadores estão em estado de greve desde o dia 7. De acordo com a presidente do Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo), Irene Batista, a prefeitura tem dado aumento de 0,01% nos últimos anos

Imagens do dia – Notícias UOL