Kassab, na contra-mão do Plano Municipal de Educação, superlota creches e deixa professores em dúvida quanto à permanência em suas unidades.
As professoras estão ansiosas quanto ao seus destinos em 2011. Depois da Portaria 5550, que definiu a permanência nos CEIs, no próximo ano, de crianças com 3 anos completos em salas com 25 alunos (leia Kassab acomoda demanda com superlotação de creches), fica a dúvida quanto ao que se fará com as professoras excedentes.
Como a nova situação faz com que as salas dobrem de alunos de um ano para outro, em algumas unidades, onde precisava de duas professoras, agora apenas uma pode assumir a regência da sala. Quem fica se sala é considerado “excedente”. A prática na rede municipal de ensino de São Paulo tem sido a de “acomodar” professore(a)s sem sala para as unidades que precisam. No entanto, segundo informou o SINPEEM no seu site: “O presidente do SINPEEM reivindicou e teve a garantia do secretário de que nenhum professor ficará excedente em função da organização da educação infantil de CEIs e Emeis. Segundo o secretário, se for necessário mudará o módulo para que não haja excedência. Garantiu, ainda, que será respeitara a relação de 1,5m² ou 1,2m² por criança.”
Por outro lado, a informação quem vem das Diretorias Regionais de Educacão é outra. A afirmação é que professores excedentes serão distribuídos para outras unidades da região. No caso da DRE Ipiranga são 60 professoras, 20 somente do CEU Meninos. Conforme informaram profissionais da Capela do Socorro, na DRE da região ficarão excedentes mais 169 docentes. Pode-se supor por projeção de tais números nas 13 Diretorias, que a situação atingirá mais de 1000 professoras na rede. O discurso do Secretário com o sindicato não está sendo o mesmo daquele divlgado pelas Diretorias regionais.
O fato é que as salas estão montadas e estamos há um mês do encerramento do ano letivo e provavelmente há poucos dias das professoras escolherem suas salas. Uma definição de como será solucionado o problema deve chegar com urgência. Vale lembrar que o Plano Municipal de Educação aprovado em junho prevê a redução do número de alunos por professor. A UNSP-SP convida os professores para discutirem esse e outros problemas. Saiba mais aqui.
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